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- Análise de projetos de investimento: elaboração de uma ferramenta otimizada de avaliação económico-financeiraPublication . Carneiro, Beatriz Pereira; Machado, Ricardo André Cabral de Carvalho BahiaNo presente Relatório de Estágio pretende-se desenvolver a temática da “Análise de projetos de investimento: elaboração de uma ferramenta otimizada de avaliação de avaliação económico-financeira”, no seguimento do contacto com a área de Consultoria e Gestão Financeira durante o período de estágio na empresa iConsulting Group. Inicialmente, será apresentada toda a informação relevante de base para a elaboração do estudo económico e financeiro de uma empresa/negócio e da respetiva avaliação financeira, com explicação e enquadramento teórico dos respetivos conceitos. Para efeitos de aplicação técnica e prática da matéria objeto de estudo, foram realizados dois estudos económico-financeiros de duas empresas/negócios completamente distintos. Estes estudos envolvem a elaboração dos mapas financeiros e respetivas análises, finalizando com a avaliação financeira dos projetos e a devida conclusão sobre a viabilidade económica e financeira dos mesmos.
- A relação entre a internacionalização e o desempenho das empresas: o caso do BrasilPublication . Paula, Lucimar de Souza e; Machado, Celsa Maria de Carvalho; Saraiva, António Fernando Martins GarciaA literatura empírica sobre a relação entre a internacionalização das empresas e o seu desempenho é prolixa, redundando em evidências díspares quanto ao sinal – positivo, negativo – e à configuração – linear, não-linear – desta relação. Numa economia emergente como é a brasileira, onde decorre um vigoroso processo de internacionalização de cada vez mais empresas, é particularmente relevante investigar os efeitos deste processo, nomeadamente ao nível do desempenho dessas empresas. Usando uma amostra de 236 das Melhores & Maiores empresas brasileiras, no período 2011-2015, estimou-se um modelo com dados em painel, tomando-se como variável a explicar o desempenho das empresas, medido pelo ROE, em função do grau de internacionalização (mas também o seu valor quadrático e cúbico), e considerando como variáveis de controle a dimensão das empresas e a taxa de crescimento real do PIB do Brasil. Embora o grau de internacionalização médio das empresas representadas na amostra seja de 27%, em quase dois terços das observações o grau de internacionalização é inferior a 25%, sendo superior ou igual a 75% em apenas cerca de um décimo das observações. Verificando-se que as empresas que, em algum dos anos considerados, exportam menos de 25% da sua produção apresentam a mais elevada média da rentabilidade dos capitais próprios, ROE, enquanto que aquelas que se situam nos escalões intermédios do grau de internacionalização revelam a menor média da ROE, tal sugeriria admitir-se uma configuração em U para a relação internacionalização-desempenho. Esta conjectura revela-se, contudo, improcedente, quando se controla a heterogeneidade das empresas através do estimador de efeitos fixos seccionais, resultando num perfil da relação internacionalização-desempenho em U-invertido. Assim, o desempenho das empresas brasileiras analisadas aumentará com o grau de internacionalização, mas apenas até este atingir cerca de 60%. A intensificação da internacionalização para além deste nível prejudicará o desempenho das empresas, provavelmente devido ao fato das economias de escala passarem a ser neutralizadas pelo crescimento dos custos de coordenação de uma rede comercial crescentemente dispersa por países cada vez mais afastados, geográfica e culturalmente. O desempenho do grupo de empresas analisadas dependerá positivamente do número de trabalhadores que empregam e da conjuntura econômica nacional.
- Conceção de um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexasPublication . Barbosa, Sofia Nair Meneses Pacheco; Dias, Alcina Augusta de Sena Portugal; Meira, Deolinda Maria Moreira AparícioDada a conjuntura política, económica e social em que vivemos, o tema da corrupção é uma matéria sensível, visto que as consequências que lhe estão associadas são nefastas, pois poem em causa valores tão importantes num Estado de Direito, como a democracia, a cidadania, a confiança e a igualdade social. A necessidade de Planos de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas surge assim, como uma solução à prevenção de corrupção. Com vista à melhoria do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da Universidade do Porto, o serviço de Auditoria e Controlo Interno desta mesma instituição, propôs-se a este desafio. Assim, este trabalho assenta numa investigação sobre um conjunto de matérias interligadas - Controlo Interno, Gestão de Risco e Auditoria Interna. Para a conceção deste novo plano, os objetivos específicos a cumprir, foram considerados os seguintes (1) Compreender a organização da Universidade do Porto – Estrutura orgânica e competências dos órgãos; (2) Identificação e Avaliação de risco inerente às atividades, tendo em conta a probabilidade de ocorrência e impacto; (3) Definição de ações e subações com vista a prevenir o risco inerente – extinguir ou diminuir a probabilidade de ocorrência do risco; (4) Avaliação crítica do plano de gestão de riscos e infrações conexas a propor as melhorias adequadas. Posto isto, cumpre-se o proposto, implementando assim uma ferramenta de trabalho para a Universidade do Porto.
- Análise ás restrições financeiras das empresas do PSI geral: evidência antes e após o início da crise do subprimePublication . Pereira, Maria Luísa Barbosa; Silva, Sónia Maria da Silva Faria Nogueira daO presente trabalho tem como objetivo analisar o grau de restrições financeiras que o conjunto de empresas que integra o Portuguese Stock Index Geral sente no acesso ao financiamento externo, principalmente após o início e durante a mais recente crise financeira, que afetou os mercados financeiros mundiais em 2007 e que se desenvolveu em Portugal como uma crise económica até 2012. De acordo com este objetivo, é recolhido um conjunto de dados longitudinais na base de dados SABI, que são analisados usando diferentes metodologias de dados em painel, resultando numa amostra final constituída por 430 observações distribuídas por 43 empresas durante os anos de 2006 a 2015. Em consonância com a literatura anterior, os nossos resultados demonstram evidência que o rácio de distribuição de dividendos é uma medida eficiente do grau de restrições financeiras; as empresas que distribuem menos (ou nenhuns) dividendos apresentam maior sensibilidade do investimento ao financiamento interno, medido pelo cash flow. Esta relação intensifica-se após e durante a mais recente crise financeira. Adicionalmente, testamos a relação entre o cash, medido pela variável caixa e equivalentes, e o cash flow. Os resultados sugerem uma relação positiva e significativa entre essas duas variáveis; as empresas que enfrentam mais restrições financeiras irão conservar maiores reservas de caixa, como forma de precaução do investimento atual e futuro. Ao contrário do esperado, esta relação não se intensifica após o início e durante a crise financeira.
- Avaliação do Governo societário no setor público empresarial do estadoPublication . Grandão, Maria de Fátima Martins Passos; Mendes, Carlos Manuel AntunesNo Estado Português cada vez mais se assiste à criação e à transformação de entidades públicas em empresas do setor público empresarial para atingir objetivos financeiros, económicos e operacionais. O Estado é proprietário de empresas públicas empresariais e atua como acionista. As empresas do Setor Público Empresarial, quer no Setor Empresarial do Estado quer no Setor Local do Estado, têm de agir nas suas atividades económicas como gestoras dos dinheiros públicos, divulgarem o que fazem, como o fazem e estruturarem-se como empresas privadas. Na estruturação das entidades públicas surge e implementa-se o Governo das Sociedades. O Governo das Sociedades estabelecido por vários normativos para as empresas públicas empresariais aproxima-as cada vez mais das empresas privadas. Com este estudo pretendemos responder à questão “Quais os aspetos críticos a ter em conta na avaliação do governo societário das entidades do Setor Público Empresarial?” através da análise dos relatórios de algumas empresas do Setor Público Empresarial do Estado, nomeadamente o grau de adoção e de desenvolvimento dos mecanismos de Governo da Sociedade nas entidades em causa.
- Relação entre o grau de internacionalização e a produtividade nas maiores empresas brasileirasPublication . Pereira, Marcos António Marcacine; Saraiva, António Fernando Martins Garcia; Machado, Celsa Maria de CarvalhoCom a globalização, tem-se acentuado a tendência para as empresas se internacionalizarem, designadamente através das exportações, o que suscita o desafio de conceber explicações teóricas – e de testá-las empiricamente – sobre o modo como a internacionalização das empresas influencia o seu desempenho (nomeadamente a sua produtividade) ou, no outro sentido, este condiciona a sua entrada nos mercados externos. Embora a literatura teórica aponte para um efeito genericamente positivo da internacionalização das empresas sobre a sua produtividade, admite também que a relação internacionalização-produtividade possa revelar-se não linear, apresentando perfis que conjugam fases onde a relação é crescente com outras onde é decrescente, o que tem vindo a ser corroborado empiricamente. Neste contexto, pretendeu-se, mormente, caracterizar a relação entre o grau de internacionalização e a produtividade de um grupo específico de empresas brasileiras de grande dimensão e bom desempenho econômico-financeiro, com base em dados em painel fornecidos pela revista Exame relativos acerca de duas centenas das empresas brasileiras selecionadas como as Melhores e Maiores (M&M), no quinquênio 2011-2015. Sendo o grau de internacionalização médio do conjunto das empresas M&M representado na amostra utilizada de cerca de 28%, constata-se que mais de metade das observações são relativas a empresas cujo grau de internacionalização, em algum dos anos de 2011 a 2015, é inferior a 25% e que apenas cerca de um décimo das observações são relativas a empresas que exportam, pelo menos, três quartos da sua produção, verificando-se uma considerável heterogeneidade do grau de internacionalização médio nos diferentes setores de atividade. Quanto à relação internacionalização-(ln)produtividade, constata-se que será inadequado recorrer ao estimador de coeficientes constantes para defini-la, pois tal induziria a conclusão de que a relação em causa apresentaria um perfil em U, quando os resultados econométricos obtidos recorrendo-se ao estimador (de efeitos seccionais fixos) e à especificação do modelo mais adequados sugerem um perfil em S para esta relação, i.e., sancionam o paradigma dos três estágios qualitativamente distintos do processo de internacionalização. O perfil evidenciado revela que a produtividade cresce com o grau de internacionalização, mas apenas no intervalo entre os 20% e os 70%, sensivelmente, apresentando-se decrescente com o grau de internacionalização fora deste intervalo.
