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- A estrutura de capital das empresas industriais da Área Metropolitana do Porto e o seu investimentoPublication . Florim, Ana Isabel Oliveira; Silva, ArmandoEste trabalho tem como objetivo analisar as determinantes principais da estrutura de capital das empresas do setor manufatureiro da Área Metropolitana do Porto, comparando sempre que possível com estudos realizados anteriormente. Para a realização do estudo foram recolhidos dados de 1.315 empresas do setor manufatureiro da Área Metropolitana do Porto, no período compreendido entre 2005 e 2014. Através da aplicação do Modelo de Efeitos Fixos chegou-se à conclusão de que as variáveis com uma relação significativa entre a estrutura de capitais e o investimento são a Taxa de Crescimento do Volume de Negócios, a Taxa de Endividamento, a Rendibilidade, o Imobilizado, a Dívida Financeira e o próprio Investimento desfasado de um período. Relativamente às variáveis relacionadas com a estrutura de capital das empresas e determinantes do investimento da empresa, concluiu-se que as empresas que registam uma maior taxa de crescimento do volume de negócios, que apresentam uma maior rendibilidade e um maior valor de dívida financeira, apresentam aumento da taxa de investimento. Pelo contrário, empresas com maior taxa de endívidamento e de imobilizado apresentam um decréscimo na taxa de investimento. Relativamente às variáveis de controlo, chegou-se à conclusão de que, como seria de esperar, a taxa de investimento diminui à medida que nos aproximamos dos anos de crise económica e financeira. A taxa de investimento adota um comportamento semelhante quando se analisa a variável relativa ao Código de Classificação de Atividade Económica, significando que quanto mais sofisticada tecnologicamente a empresa estiver, menor será a sua taxa de investimento. Relativamente ao concelho e dimensão, verifica-se que a taxa de investimento cresce à medida que nos aproximamos de concelhos com maior investimento e com empresas de maior dimensão.
- Qual o impacto da crise financeira mundial na performance económico-financeira das empresas portuguesas internacionalizadas?Publication . Rocha, Sara Filipa Machado da; Silva, ArmandoA desregulamentação, a globalização dos mercados financeiros, o crescimento da inovação financeira, entre outros factores que foram verificados ao longo de mais de duas décadas culminaram, em 2008, na que seria considerada a maior crise financeira desde a grande depressão de 1929. Pode-se dizer que os seus efeitos foram sentidos primeiramente nas instituições financeiras, que se viram deparadas com grandes dificuldades de financiamento, em resultado da contração severa de liquidez e crédito a nível internacional mas, tendo em conta a grande dependência das familias e empresas do financiamento bancário, rapidamente se alastrou à economia real. Com base no tratamento de dados contabilisticos de 4645 empresas, obtidos a partir da base de dados SABI (Sistema Análise de Balanços Ibérica) da entidade Bureau van Dijk, para o período de 2006-2014, a presente dissertação visa estudar o impacto da crise financeira do Subprime nas empresas portuguesas internacionalizadas, importadoras e exportadoras, nomeadamente, ao nível do desempenho operacional, do investimento e do financiamento. Os resultados revelaram que a crise económica-financeira teve um significativo impacto na degradação da performance operacional, na redução da taxa de investimento e, principalmente, na desalavancagem das empresas Portuguesas internacionalizadas. Sendo que, no período de crise, as empresas com níveis de endividamento mais elevado tendem a apresentar taxas de investimento mais altas e melhores rácios de Resultado Operacional sobre o Ativo, por total oposição ao período de pré-crise.
- Financial reporting improvements: relatório de estágio na empresa H. B. Fuller – Isar Rakoll, S. A.Publication . Ferreira, Liliana Gomes; Silva, ArmandoComo aluna do último ano do Curso de Mestrado em Finanças Empresariais, na Escola Superior de Estudos Industriais e Gestão, com finalidade de obtenção do grau de Mestre, realizei um estágio na H.B. Fuller – Isar-Rakoll, S.A., durante nove meses. O presente relatório encontra-se divido em 3 partes: enquadramento teórico, apresentação da empresa e descrição das tarefas realizadas durante o estágio. Numa primeira parte do relatório está descrita, através de uma revisão de literatura, uma explicação teórica da evolução histórica dos procedimentos financeiros e a sua explicação cientifica. Encontra-se na segunda parte alguns factos sobre a empresa que eu considero importante ter em conta para o próximo capitulo. Na terceira parte é relatado a parte prática, mais nomeadamente as tarefas realizadas na empresa durante o estágio e o meu contributo durante o mesmo. Em síntese, classifico a H.B. Fuller uma empresa muito complexa a nível organizacional e bastante estruturada nas suas operações, muito abrangente a nível de sistemas informáticos e com várias especificidades no seu reporte.
- Impacto da gestão do fundo maneio na rendibilidade das empresas: sector químicoPublication . Borges, Luís Manuel Silva; Silva, ArmandoO investimento em ativos e passivos de curto prazo representa um peso significativo no balanço das empresas, de forma que é importante avaliar o desempenho da gestão destes ativos na rendibilidade das empresas. Assim, o presente estudo, pretende analisar o impacto da gestão de fundo de maneio na rendibilidade das empresas do setor da indústria química, com recurso a dados financeiros durante o período de 2006 a 2014, utilizando o Net Trade Cycle (NTC) como medida de eficiência na gestão do fundo de maneio. Como variáveis dependentes recorre-se, entre outras, à rendibilidade do ativo (ROA) e do capital próprio (ROE). Com recurso a uma amostra de 568 empresas sediadas em ortugal, foram efetuadas regressões múltiplas com dados em painel e usando o modelo de efeitos aleatórios. Os resultados deste estudo apontam no sentido que os gestores podem aumentar a rendibilidade do ativo, reduzindo o Net Trade Cycle, o prazo médio de recebimento e prazo médio de recebimento; não foram encontradas evidências de relação entre as medidas de rendibilidade e o prazo médio de pagamento.
- As empresas com baixo nível de endividamento: indústria transformadora portuguesaPublication . Vilaça, Mário Rui Vaz Gomes; Silva, ArmandoSeguindo alguns estudos recentes sobre a temática do baixo endividamento empresarial, o objetivo desta dissertação é estudar os determinantes de uma política de baixo endividamento por parte das empresas portuguesas; para esse efeito, analisamos dados económico-financeiros das empresas da indústria transformadora em Portugal, entre 2010-2014. Verificamos, que cerca de 24 % das empresas estudadas seguem uma política de baixo endividamento no período analisado, bem como se nos referirmos ao grupo mais restrito de empresas sem dívida financeira, as mesmas correspondem em média a cerca de 13% da amostra, nos cinco anos estudados. Complementarmente, observamos também que cerca de 17% das empresas mantiveram, ao longo do período em causa, uma política financeira de baixo endividamento, traduzindo a constância de tal política ou situação. Utilizando uma base de dados em painel e um modelo econométrico do tipo Probit, fomos verificar quais as características das empresas que potenciam uma política de baixo endividamento. Registamos que as empresas que seguem uma política conservadora de endividamento, são mais antigas, pagam mais impostos, apresentam melhores rendibilidades e têm maior capital próprio do que as empresas com maiores rácios de endividamento. Por outro lado, verificamos que o ativo das empresas com baixo endividamento é menor do que o das restantes empresas, bem como apresentam menor taxa de crescimento no volume de negócios. Os nossos resultados são similares a anteriores estudos e parecem sugerir a observância, por parte das empresas, da adoção de estrutura de capital próximas da postulada pela teoria do pecking order.