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- Estágio em direcção de cena na ópera: relatório final das óperas realizadas: l´enfant et les sortiléges, M. Ravel: the fairy queen em Tibães, H. Purcell: a flauta mágica, W. A. MozartPublication . Raposo, Raquel Arruda da Silva Mendes; Castro, Regina Maria de Carvalho Menezes e; Oliveira, Ana CarolinaEste relatório de estágio demonstra a aprendizagem efectuada em Direcção de Cena na Ópera, e ao mesmo tempo permite uma clarificação da definição deste papel no contexto operático em Portugal. Tem como objectivo construir um percurso evolutivo de aprendizagem ao longo de três óperas, e mostrar a importância do Director de Cena no contexto português. Pretendo na componente teórica mostrar o papel e as funções do Director de Cena, tanto no teatro declamado como na ópera; na componente prática o meu relatório de estágio em três óperas. No final terei traçado o meu próprio perfil de um Director de Cena na Ópera. As óperas, integradas na Pós-Graduação de Ópera e Estudos Músico-Teatrais da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE), foram apresentadas no ano de 2013, entre Março e Julho. A primeira, em Março, decorreu no Teatro Helena Sá e Costa (THSC) , L’Enfant et les Sortiléges de Ravel encenada por António Durães. The Fairy Queen em Tibães de Purcell, uma “Ópera-Happening” realizou-se de 6 a 26 de Maio no Mosteiro de Tibães em Braga e com encenação de Sara Erlingsdotter, a última ópera foi A Flauta Mágica de Mozart encenada por Peter Konwitschny com apresentações no Coliseu do Porto em finais de Julho. Decorreu entretanto uma digressão pelo norte do país com esta última ópera, com espectáculos em finais de Setembro no Theatro Circo de Braga, em Outubro no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, em Famalicão na Casa das Artes e no THSC no Porto, onde desempenhei as funções de Directora de Cena.
- Os papéis travesti na voz femininaPublication . Santos, Ana Isabel Pinto dos; Oliveira, Cláudia Marisa Silva de; Taveira, Rui Luís dos Reis FariaO estudo e a construção de uma personagem de ópera são fundamentais para o desempenho de um cantor em palco. Desta forma, ao cantor não só lhe compete o desempenho vocal por excelência, como também lhe compete a capacidade de transmitir uma mensagem ao público através da sua destreza representativa, que está sempre inerente a um determinado texto e contexto que constitui o papel da personagem. Um cantor também é indiscutivelmente um actor e por isso o treino vocal não é distanciado de outros aspectos como o dramatismo, a fisicalidade e a condição emocional da personagem interpretada pelo cantor, enquanto artista, músico e actor. Nesta monografia aborda-se a compreensão do surgimento dos papéis travesti na ópera, papéis estes que foram originalmente escritos para os cantores castrati e que devido a diversos factores passaram a ser interpretados por mulheres disfarçadas de homens, e outros papéis que foram escritos exclusivamente para as vozes femininas em travesti a partir do século XVIII. A referência ao repertório de papéis travesti que existem para as vozes femininas, destacando os papéis travesti que existem para a voz mezzosoprano. A descrição de sete personagens travesti para cantoras mezzosoprano (personagens estas que foram escolhidas para o recital final de canto da autora), quanto à sua acção no enredo da ópera, quanto ao conteúdo do texto pertencente às ária cantadas e quanto à escrita musical dessas mesmas árias, com referência a entrevistas de várias cantoras famosas de hoje em dia acerca da sua visão dessas mesmas personagens. E o trabalho laboratório desenvolvido sobre a criação da imagem e da emoção de cada personagem, no auxílio da construção da personagem e da performance vocal num cantor – actor, utilizando as personagens travesti escolhidas. Este trabalho laboratório foi baseado na metodologia “Quadro Imagem – Voz” criada pelo autor João Henriques no seu trabalho final de mestrado (Pedagogia Imagem-Voz: O Espaço Interior no Ensino Técnicodo Canto – Tese Dissertação na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, 2012)que consiste na criação de um estado imagético que desencadeia um determinado estado emocional no intérprete, com base na personagem utilizada, que vai ter influência sobre determinadas reacções físicas – a postura e a respiração. A imagem, a emoção, a postura e a respiração são classificáveis tendo em sempre em consideração a história da personagem na ópera e o texto dessa mesma personagem.