Browsing by Author "Teixeira, Nuno Miguel Guedes"
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- Sistemas de Transporte Ferroviário: Evolução e perspetivas de desenvolvimentoPublication . Teixeira, Nuno Miguel Guedes; Machado, José António TenreiroDesde sempre, a troca de bens e o transporte de pessoas foram preocupações bem presentes, devido ao impacto no desenvolvimento económico e social de um país. É o caso do transporte fluvial e do Caminho de Ferro, que ao longo da História sempre mereceram uma elevada atenção. Foi na Antiga Grécia que os primeiros vestígios de um sistema com fundamentos ferroviários foram encontrados. Apesar de não ser assente em ferro, o conceito de trilhos era claro, através de sulcos no terreno calcário de Diolkos, sensivelmente em 600 a.C.. A sua finalidade era a mesma: transporte de bens e pessoas. Com os anos e a contribuição de vários contextos, o conceito foi sofrendo evoluções. Mas foi a partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial Inglesa, que ocorre o maior impulso e transformação do Caminho de Ferro. Com Richard Trevithick, a tração passa a ser feita por locomotivas a vapor, tornando as ligações mais rápidas e atrativas, do ponto de vista comercial. Surge, assim, em 1830 no Reino Unido, a primeira linha ferroviária, Liverpool-Manchester, contribuindo para a massificação das locomotivas e o aparecimento da bitola padrão. Pouco depois, o conceito de Caminho de Ferro e de locomotiva ultrapassa fronteiras, tendo o reconhecimento mundial. Rapidamente este foi visto como elemento acelerador da fixação das populações, símbolo de unidade patriótica e instrumento de guerra. Em Portugal, o fenómeno ferroviário ficou marcado pela aposta no fabrico especializado de material circulante, pelos monumentos e suas caraterísticas impares neste setor. O desinvestimento, em contraciclo com o resto da Europa, foi algo marcante do século XXI. Mas, o desenvolvimento do Caminho de Ferro pode, nem sempre, ser o mais acertado ou ordenado. Desta forma, a matemática pode ser uma ferramenta de análise preponderante nessa área, através da análise da dimensão fractal das redes de transportes. Poderá, desta forma, tornar percetível o ponto em que se encontra e para onde caminha o Caminho de Ferro, a nível mundial.