Browsing by Author "Simaria, Marta Filipa Vieira"
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- LCA4Power: Desenvolvimento de uma Ferramenta em MS ExcelTM para Avaliação do Impacte Ambiental da Produção de 1 kWhel Proveniente de Fontes RenováveisPublication . Simaria, Marta Filipa Vieira; Caetano, Nídia de SáA aplicação da metodologia da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) permitiu cumprir o objetivo principal deste trabalho: a avaliação do impacte ambiental da produção de 1 kWh de energia elétrica, em Portugal continental, considerando apenas fontes renováveis. Foram analisadas duas distintas fontes endógenas: a energia eólica e a grande hídrica, justificando-se esta escolha pela elevada representatividade percentual de ambas no mix energético nacional nos últimos cinco anos. Os indicadores ambientais considerados para o estudo, refletem os aspectos mais relevantes associados a sistemas de produção de energia. Assim, foi selecionado o indicador Potencial de Alterações Climáticas (no qual estão incluídas as emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa), e mais quatro indicadores considerados relevantes: Potencial de Depleção da Camada de Ozono; Potencial de Criação de Ozono Fotoquímico; Potencial de cidificação e Potencial de Eutrofização. Foi desenvolvida uma ferramenta em MS ExcelTM, a LCA4Power, usada para calcular os valores finais dos indicadores por tecnologia. Este cálculo considera a percentagem no mix energético nacional que as mesmas representam, tendo como base os valores de fatores de emissão adquiridos, por fase de ciclo de vida, em estudos e/ou relatórios disponíveis na literatura. A obtenção dos valores finais dos indicadores permitiu concluir que, tanto para a grande hídrica como para a eólica, a fase que é mais representativa em termos de impactes ambientais é a etapa de manufaturação dos componentes, seguida da etapa de construção das centrais, sendo que durante a operação das mesmas os valores de emissões são quase nulos. Foi ainda possível concluir que, nos anos de 2011 e 2012, se obtiveram os valores mais reduzidos para todos os indicadores, consequência da baixa contribuição das fontes grande hídrica e eólica para o mix energético este período. Por outro lado, o ano de 2014 traduziu-se num período com os valores mais elevados para os cinco indicadores estudados.