Browsing by Author "Pinto, Isabel"
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- Dinâmicas e estratégias interculturais: o exemplo macaensePublication . Pinto, IsabelEmbora a palavra interculturalidade seja recente, a sua prática não o é. Sabemos através da arqueologia, da história e de outras ciências, que o contacto entre povos com culturas diferentes data de há muitos milénios, pois as provas que têm sido encontradas assim o testemunham. Entre os muitos exemplos, podemos referir que foram descobertos no Egito artefactos de origem Síria datados do 5º milénio a.C.; em Israel, encontraram-se fragmentos de cerâmica com símbolos egípcios datados do 3º milénio a.C.; e existem provas de que 1600 anos a.C., estanho proveniente da atual Grã-Bretanha era comercializado em vários locais do continente Europeu
- Manoel PintoPublication . Pinto, IsabelComo consequência das invasões francesas a Portugal, dá-se a partida da corte portuguesa para o Brasil e o consequente desenvolvimento daquela colónia. Esse crescimento tornou-a num destino de eleição para a emigração portuguesa e levou a que, após o regresso do rei a Portugal, o Brasil se tornasse num país independente. O recémcriado império brasileiro manteve-se atrativo para milhares de portugueses, muito dos quais regressavam posteriormente à terra natal com uma favorável situação económica. Nessas circunstâncias, estava Manoel Pinto quando retornou a Portugal e constituiu família em Castelo de Paiva. Porém o imprevisto fez dele um foragido levando-o de novo a terras brasileiras, onde um novo acontecimento deu um rumo improvável à situação e ao desfecho que lhe seguiu.
- Qualidade nutricional do pão: adequação à população com insuficiência renal crónicaPublication . Costa, Anabela S.G.; Pinto, Isabel; Santo, Liliana Espírito; Oliveira, M. Beatriz P. P.O pão continua a ser um dos alimentos mais consumidos pelo Homem, integrando a base da dieta mediterrânica. O seu consumo é uma questão cultural na sociedade portuguesa, sendo fundamental o controlo dos seus teores de sal. Como é sabido, a ingestão de sal pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, tais como a hipertensão arterial (HTA) e doenças cardiovasculares. Com o objetivo de reduzir o sal ingerido com o consumo de pão, a lei n.º 75/2009, de 12 de agosto, limitou o teor máximo a 1,4 g de cloreto de sódio por 100 g de pão, o que corresponde a 0,55 g de sódio. Neste trabalho comparou-se a composição nutricional (proteína, gordura, hidratos de carbono e cinzas) e ainda o valor calórico de onze tipos de pão (tigre, vianinha, sem sal, de beterraba, trigo e centeio, rústico, bola rústica, bola mistura, regueifa, escuro e bijou), à base de farinha de trigo. As amostras foram adquiridas em duas grandes superfícies comerciais, com fabrico próprio, do distrito do Porto. Para avaliar a influência de algum ingrediente nos teores de sal analisou-se a lista de ingredientes descrita no rótulo de cada amostra. O objetivo final deste trabalho foi selecionar um tipo de pão mais direcionado para a população com Insuficiência Renal Crónica. O perfil nutricional foi avaliado utilizando metodologias oficiais de análise de alimentos (AOAC) [1]. O teor em cloretos determinou-se, a partir da amostra incinerada, pelo Método de Mohr, segundo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz [2]. Perante os resultados obtidos, é difícil encontrar um pão que seja o ideal, pois os que apresentam um baixo teor em proteína, como a vianinha, contêm também um elevado teor de gordura e sal. Por sua vez, o pão escuro, que tem um baixo teor de sal e gordura, é o que apresenta um teor de proteína mais elevado. A doença renal exige um plano alimentar individualizado. O desafio deste trabalho foi encontrar o melhor tipo de pão que se adequasse a tal doença/disfunção, sabendo que o pão é um alimento largamente consumido, até por questões culturais. O ideal será um pão com baixo teor de proteína e sal e elevado teor em fibras (solúvel e insolúvel). O pão sem sal parece ser, dentro dos pães analisados, o mais equilibrado para esta situação em particular.