Browsing by Author "Pereira, Beatriz Sampaio das Neves Teixeira"
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- “Há Vida em S. Lázaro”: Projeto de intervenção comunitária com moradores de uma urbanização camarária de AmarantePublication . Pereira, Beatriz Sampaio das Neves Teixeira; Queirós, João Pedro Luis“Há Vida em S. Lázaro” é um projeto de educação e intervenção social coconstruído com moradores/as da Urbanização de S. Lázaro, no concelho de Amarante. Este projeto partiu da convicção de que, no processo de provisão pública de alojamento, “não basta dar a chave de casa”, mas é importante desenvolver um trabalho de base comunitária de comunicação, reflexão, diálogo, interação e inclusão, apoiado numa intervenção social e educativa próxima, em que as respostas e os serviços públicos se mostram presentes e atuantes e se envolvem com os residentes para promover o desenvolvimento local e a qualidade de vida, adaptando-se às mudanças e às novas exigências sociais. A finalidade do projeto consistiu precisamente em fortalecer os laços sociais, solidariedades e vivências cidadãs na Urbanização de S. Lázaro, apostando na evidenciação e desenvolvimento dos recursos e competências dos seus membros e na promoção da respetiva qualidade de vida, através da participação cívica e da ação comunitária. Esta finalidade foi prosseguida através do desenho de três objetivos gerais, traduzidos em três ações: “Vidas (In)Comuns”, “Há Vida em S. Lázaro: Uma Urbanização de Todos e Para Todos” e “Cidadãos Conscientes e Ativos”. Com o desenvolvimento das diferentes atividades incluídas nestas ações, contribuiu-se para a consolidação de uma comunidade mais consciente, ativa, comunicativa, solidária e reivindicativa, preparada para a procura de soluções conjuntas, partilhadas e douradoras para os seus problemas. Tendo por base os princípios orientadores da metodologia da Investigação-Ação Participativa, o desenho e desenvolvimento do projeto partiu e assentou na voz, na reflexão, na participação e na interação dos/as agentes que vivem e intervêm em S. Lázaro. É, portanto, produto da convicção de que é possível mudar, transformar e empoderar comunidades e realidades sociais, desde que se estimule a autorreflexividade e se aposte em práticas orientadas para o desenvolvimento social e educativo das pessoas. Só assim é que, efetivamente, se poderá investir na transformação duradoura das comunidades.