Browsing by Author "Meireles, Rita Alexandra Ferreira"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua em indivíduos com doença de ParkinsonPublication . Meireles, Rita Alexandra Ferreira; Fernandes, Ângela; Campos, CarlosObjetivos: O presente estudo tem como objetivo comparar o efeito da estimulação transcraniana de corrente contínua aplicada no córtex dorsolateral esquerdo e no córtex motor bilateral no tempo de reação, mobilidade funcional e equilíbrio em tarefa simples e dual-task de indivíduos com doença de Parkinson. Métodos: Este estudo segue um desenho longitudinal quantitativo experimental crossover, tratando-se de um ensaio clínico randomizado duplo-cego. A amostra foi composta por 7 participantes com doença de Parkinson com idade média de 62 anos. Foi realizada uma avaliação inicial, na qual foi aplicado o questionário sociodemográfico, MoCA, Escala de Hoehn & Yahr e domínios II e III da UPDRS. Pré e pós intervenção foi feita uma avaliação da velocidade de reação, da mobilidade funcional, do sentar-levantar e do equilíbrio em tarefa simples e dupla. Todos os participantes foram sujeitos a três intervenções, uma sessão na qual a estimulação foi aplicada no córtex motor bilateral (CMB), uma com aplicação no córtex dorsolateral esquerdo (CDE) e uma Sham, seguindo uma ordem aleatória. Resultados: Os resultados estatísticos obtidos não permitiram concluir qual o tipo de estimulação que apresenta melhores resultados nas variáveis em estudo. No entanto, na comparação das médias dos resultados obtidos nas avaliações pré e pós intervenção verificou-se uma melhoria nos resultados da mobilidade funcional, do sentar-levantar e no equilíbrio de olhos abertos e fechados na estimulação do CMB. Na intervenção no CDE observaram-se melhorias na mobilidade funcional em tarefa simples e dupla, e no equilíbrio de olhos abertos na direção ântero-posterior e com os olhos fechados. Conclusão: Na estimulação do CMB foram observadas melhorias na velocidade de reação, mobilidade funcional não associada ao desempenho de tarefas cognitivas em simultâneo, e no equilíbrio, principalmente de olhos fechados, onde estão ausentes mecanismos de biofeedback. Por sua vez, a estimulação do CDE apresentou melhorias na mobilidade funcional quando associada ao desempenho simultâneo de uma tarefa cognitiva (dual-task), e no equilíbrio quer nas recolhas realizadas de olhos abertos, como nas recolhas executadas de olhos fechados.