Browsing by Author "Lima, Carlos Fernando Oliveira de"
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- Possibilidade e rentabilidade da utilização do gás de xisto em PortugalPublication . Lima, Carlos Fernando Oliveira de; Ribeiro, Leonardo José da SilvaA elaboração desta tese tem como finalidade o estudo da caracterização do mercado global do gás de xisto. O gás de xisto e o seu processo de fracturação hidráulica são considerados as revoluções energéticas do século XXI, devido ao que ocorre actualmente nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, a exploração e produção deste gás, permitiu obter uma fonte de energia mais barata e a recuperação socioeconómica do país. No entanto, o processo de fracturação hidráulica traz riscos tanto ao ambiente como à saúde, pelo que existe hesitação por parte de alguns países em avançar para a exploração do gás de xisto. Para elaborar esta tese foram realizadas pesquisas relacionadas com o gás de xisto. Foi analisada a existência de gás de xisto e óleo de xisto em Portugal e no Mundo, e ainda aqui, a abordagem de cada país relativamente às suas reservas e ao avanço para exploração das mesmas. A composição química comum do gás de xisto foi determinada com base em estudos de bacias já exploradas nos Estados Unidos e, posteriormente realizada a comparação com a composição química do gás natural convencional. Um dos tópicos abordados foram as aplicações do gás de xisto que, devido à semelhança da composição química com o gás natural convencional, serão as mesmas. Sendo que, actualmente, nos Estados Unidos o gás de xisto substitui o gás natural nos sectores industrial, doméstico e na geração de energia eléctrica. Foram explicadas as várias etapas do processo de extracção de gás de xisto, nomeadamente o processo de fracturação hidráulica e o fluido neste processo utilizado.O processo de fracturação hidráulica e, nomeadamente os aditivos do fluido por este processo utilizado são os causadores das preocupações e contestação da população, devido aos riscos ambientais que surgem deste processo. Contudo, o gás de xisto tem os seus benefícios como por exemplo, a substituição de carvão e petróleo que emitem maiores quantidades de gases com efeitos de estufa, e a diminuição da pegada ecológica devido ao método de múltiplas perfurações horizontais. No final deste estudo, conclui-se que a utilização de gás de xisto em Portugal poderá ser viável; sendo a sua proveniência das formações existentes no país, ou, no caso de não ser rentável a sua exploração ser feita a importação do gás de xisto.