Browsing by Author "Ferreira, Mariana Marcela Silva"
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- Sustentabilidade na indústria Vinícola: EnergiaPublication . Ferreira, Mariana Marcela Silva; Ribeiro, António Alfredo CrispimEsta dissertação foi realizada no âmbito da unidade curricular Dissertação do 2º ano de Mestrado em Engenharia Química do ramo Energia e Biorrefinaria Do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). O principal objetivo do presente trabalho centra-se na avaliação do consumo de energia na indústria vinícola no sentido de contribuir para uma unidade produtiva mais sustentável. A sustentabilidade está relacionada com os fatores sociais, económicos, ambientais e energéticos que devem ser sempre considerados quando da necessidade de adotar medidas ao nível dos processos industriais. A produção e a utilização da energia são fatores que têm enorme importância na sustentabilidade no planeta sendo cada vez mais evidente a necessidade de recorrer a formas limpas e renováveis de produção de energia. Assim, torna-se importante a sensibilização para analisar e quantificar a forma como as empresas utilizam a energia, procurando soluções que permitam aumentar a eficiência energética dos seus processos produtivos de modo a promover a economia de energia, redução de custos e, assim uma melhor utilização dos recursos. Para avaliar a forma de utilização da energia na empresa vinícola em estudo realizou-se um levantamento energético a toda unidade de produção tendo-se verificado que os equipamentos com maior consumo de energia são essencialmente a refrigeração, a produção de azoto e o equipamento utilizado para a estabilização tartárica. Os consumos de energia elétrica e de combustível permitiram chegar a um valor de 85,8 tep para o ano de 2016. Como este valor é inferior a 500 tep/ano conclui-se que a empresa não é considerada uma instalação consumidora intensiva de energia (CIE), não sendo abrangida pelo Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE). Face ao levantamento energético efetuado, propõe-se a redução de consumo de energia na estabilização tartárica comparando duas possibilidades: a integração energética da estabilização tartárica contra a permuta iónica. Como forma alternativa de produção de energia, também se propõe o recurso à implementação de um sistema fotovoltaico em regime autoconsumo com objetivo de minimizar o recurso à rede de energia elétrica. Este sistema apresenta um VAL ------€, Payback de 7,9 anos e um TIR de 13,6 %. Concluiu-se que o sistema é um investimento compensador. Foi ainda dimensionado um permutador de calor utilizado para integrar o calor no processo de estabilização tartárica. Neste projeto, o calor envolvido foi de 48 872,6 W, com um coeficiente global de transferência de calor de 2105 W/m2.ºC. Sendo o número de placas necessárias de 94 placas. A alternativa proposta à estabilização tartárica já existente consiste na permuta iónica com resinas catiónicas que apresenta custo total de investimento de ------€..