Browsing by Author "Cruz, Beatriz Cunha"
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- Uniformização de dados digitais — “Digital Format Data”: vantagens e aplicação na prática geotécnicaPublication . Cruz, Beatriz Cunha; Chaminé, Helder Gil Iglésias de OliveiraA presente dissertação foca‐se na importância da uniformização e digitalização dos dados geotécnicos. O AGS é o formato de transferência de dados mais desenvolvido e o mais aceite no mercado. Foi adotado em vários países como a Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, Grécia e Hong Kong, entre outros. Este formato foi criado pela ‘Association of Geotechnical and Geoenvironmental Specialists’ (Associação de Especialistas de Geotecnia e Geoambiente, AGS) que reconheceu a falta de uniformização na partilha de dados geotécnicos entre empresas e instituições. Este formato foi desenvolvido pela primeira vez no Reino Unido em 1992, e passou por melhorias significativas ao longo dos últimos 30 anos. A digitalização de dados geotécnicos é geralmente apresentada em ficheiros “tipo pdf” que impossibilitam a integração e manuseamento dos dados. Deste modo, os dados são considerados apenas informação, uma vez que para o serem realmente usados deverão ter a capacidade imediata de incorporação e manipulação. O AGS estabelece um padrão para transferência de dados geotécnicos para as investigações in situ e atividades relacionadas à realização de qualquer projeto geotécnico, ou seja, com sondagens, ensaios laboratoriais e de campo, e dados de monitorização. O formato apresenta um Dicionário de dados bem definido, uma nomenclatura consistente, aplica normas como ASTM, BS, ISRM e o Eurocódigo que facilitam e incentivam a sua utilização, como também, a capacidade de manipulação de elevado volume de dados e construção de bases de dados. O AGS possui Grupos de dados que contêm uma série de rubricas, tanto os grupos como as rubricas são selecionados de acordo com elementos específicos que são obtidos durante uma investigação. Esta dissertação analisa o conjunto de grupos LOCA, as especificidades do formato AGS e a sua aplicação num caso prático de prospeção geotécnica com a seleção de grupos e rubricas para a introdução de dados de ensaios SPT, CPTU e DPSH, descrições geológicas e recolha de amostras. A aplicação do AGS para a uniformização de transferência de dados geotécnicos será no futuro incontornável e imprescindível para a internacionalização das empresas portuguesas, sobretudo nos mercados anglosaxónicos.