Browsing by Author "Azevedo, Rui Emanuel Flores Ramos da Costa"
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- Modelos de negócios nas empresas de serviços solares: barreiras e oportunidadesPublication . Azevedo, Rui Emanuel Flores Ramos da Costa; Silva, Armando Mendes Jorge Nogueira daAs alterações climáticas e a crise petrolífera de 1973 foi o ponto de partida para consciencializar os governantes da escassez e da dependência dos recursos energéticos provenientes de combustíveis fósseis. Aliados a este dilema, o aumento do preço do barril de petróleo e a instabilidade política dos países que produzem, conduziu à necessidade de mudança e procura de novas soluções. Em Portugal, a incorporação das energias renováveis na sua matriz energética contribui para uma mudança no paradigma energético. Os incentivos legislativos à produção para autoconsumo, com recurso a energias renováveis, e em particular os sistemas fotovoltaicos (energia solar), em conjunto com o declínio substancial no custo dos sistemas fotovoltaicos (redução de 80% desde 2008) permite á energia solar competir com outras opções de geração de energia. Outro motivo para o crescimento fotovoltaico são os mecanismos de financiamento inovadores, proporcionando uma solução para os custos iniciais e para os custos de operações e de manutenção do sistema solar. O Modelo de Negócio Third party ownership (TPO) já bem-sucedido em alguns países desenvolvidos (EUA, Japão), e os seus dois principais instrumentos, o leasing solar e o Power Purchase Agreement (PPA) permitem aos consumidores obterem energia limpa a um preço inferior ao do mercado da eletricidade. Utilizando o conceito de Modelo de Negócio como ferramenta analítica, a presente dissertação pretende comparar a atratividade económica de dois modelos de negócios nas empresas solares na implementação de energia fotovoltaica. Proceder-se-á a uma avaliação económico-financeira do caso de estudo com o intuito aferir do retorno financeiro. Os resultados do caso de estudo sugerem a viabilidade económica dos dois modelos de negócios, apresentam resultados semelhantes, com retorno do investimento para a empresa promotora. Podendo desempenhar, os dois modelos de negócios, um papel importante num rápido crescimento das energias renováveis em Portugal.