Browsing by Author "Alves, Joana"
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- Análise do padrão de recrutamento abdominal em crianças com dor espinal, entre os 7 e os 10 anos, durante a flexão rápida do ombro, com recurso a electromiografia de superfíciePublication . Alves, Joana; Faias, Joaquim; Santos, RubimEstudos epidemiológicos dão conta de um aumento exponencial de crianças que reportam dor espinal nalgum momento da vida, tendo-se vindo a atribuir a esta um interesse crescente. Nesta sequência têm vindo a ser estudados factores de risco para a dor espinal, cujo leque tem aumentado devido ao contexto social em que nos inserimos. Um dos aspectos sobre o qual recai a nossa investigação relaciona-se com a activação muscular nas crianças com dor espinal, aspecto ainda não estudado nesta população em particular. A literatura indica que, na população adulta sem dor espinal existe pré-activação muscular abdominal aquando da flexão rápida do ombro e a maioria dos estudos revistos apontam para a inexistência da mesma nos indivíduos com dor espinal. Apesar disso, não existem evidências que o demonstrem em crianças pelo que o nosso estudo pretende descrever o padrão de recrutamento abdominal utilizado pelas crianças com dor espinal, aquando do movimento rápido do membro superior bem como analisar os principais factores de risco. Para recolha dos dados utilizou-se o Questionário de Dor Adaptado, para rastrear a amostra com dor espinal e descrever a sua história ocupacional, e Electromiografia de Superfície, com utilização do acelerómetro, que nos deu conta do início do movimento. Os dados obtidos neste estudo indicam que existe activação muscular abdominal, no momento imediatamente prévio ao início do movimento de flexão do ombro, em quase toda a musculatura abdominal, em crianças com dor espinal excepto em dois participantes que revelam um atraso na activação do músculo oblíquo interno direito e num outro que revela um atraso na activação do recto abdominal. Um dos participantes apresentou pré-activação em todos os músculos estudados. Isto provavelmente encontra-se relacionado com o processo de maturação e indica que possivelmente esta é uma boa altura para prevenir a evolução da dor e possíveis futuros problemas ocupacionais daí advindos, como faltar ao trabalho e ter uma baixa participação social. Estudos futuros devem debruçar-se sobre esta temática e sobre a delineação de novos programas, desta feita de prevenção, de modo a evitar problemas ocupacionais na idade adulta, já que crianças com dor são mais susceptíveis de se tornarem adultos com dor crónica.
- Exploring the antiradical potential of species from Lamiaceae family: implications for functional food development in the context of neurodegenerative and neuropsychiatric diseasesPublication . Campinho, Ana; Alves, Joana; Martins, Rosário; Vieira, Mónica; Grosso, Clara; Delerue-Matos, CristinaNeurodegenerative and neuropsychiatric diseases have become highly significant in Western societies. Unfortunately, these diseases currently lack a cure, and existing treatments merely manage the symptoms. Thus, it is imperative to explore new alternatives for either preventing these disorders or treating them effectively. One promising avenue for prevention lies in the development of neuroprotective and antioxidant functional foods. To this end, a study focused on ten species from the Lamiaceae family, which have attracted attention due to their well-known antioxidant, anti-inflammatory, anti-obesity, and anti-cancer properties, among others. The interest in their pharmacological applications has grown significantly in recent years. In order to uncover the biological potential of these species, the study involved performing decoctions and evaluating both the total phenolic content (TPC) and antiradical activity. The results revealed that TPC values ranged from 59.97 ± 6.18 (Ocimum basilicum L. var minimum) to 374.0 ± 16.9 (Salvia officinalis L.) mg gallic acid equivalents (GAE)/g of dry extract (dw). Additionally, the IC50 values for DPPH• and ABTS•+ scavenging activities varied between 21.55 ± 1.18 (Origanum vulgare L.) and 132.0 ± 15.3 μg/mL (O. basilicum var minimum), and from 14.79 ± 0.50 (O. vulgare) to 44.65 ± 2.34 μg/mL (O. basilicum), respectively. The observed strong antiradical activity holds great promise for the future development of functional foods aimed at combating the oxidative stress implicated in these diseases and promoting overall brain health. By harnessing the potential of these species from Lamiaceae family, we may pave the way for innovative approaches to tackle neurodegenerative and neuropsychiatric conditions.