ESE - DPRM - Educação e Intervenção Social - Especialização em Ação Psicossocial em Contexto de Risco
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Browsing ESE - DPRM - Educação e Intervenção Social - Especialização em Ação Psicossocial em Contexto de Risco by advisor "Bertão, Ana"
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- Eu, o bairro, nós e vozPublication . Ferreira, João Pedro de Pinho; Bertão, AnaO projeto “Eu, o Bairro, Nós e Voz” foi desenvolvido em cinco bairros de habitação social de uma União de Freguesias da cidade do Porto e contou com a participação dos/as moradores/as e das respetivas Associações de Moradores. Este projeto teve como finalidade: melhorar a participação de todos/as os/as atores/atrizes locais para a resolução colaborativa das necessidades da comunidade, aumentando a qualidade de vida dos/as moradores/as. Para que tal fosse possível, foram definidos dois objetivos gerais: 1) possibilitar a cooperação entre todos/as os/as atores/atrizes locais de forma a melhorar a qualidade de vida da comunidade; e 2) promover o interconhecimento entre os/as moradores/as do bairro. Para alcançar os referidos objetivos foram desenvolvidas duas ações: “A comunicar é que a gente se conhece”, que procurava diversificar as estratégias de comunicação entre todos/as os/as atores/atrizes locais; e “Eu e o meu bairro, qual o nosso futuro?”, que teve o intuito de trabalhar as representações dos/as jovens moradores/as do bairro para que fosse possível valorizar-se a vida no bairro e os/as seus/suas residentes. Com o desenvolvimento destas ações é notório que a comunidade começou a dar os primeiros passos na procura por soluções coletivas, acreditando nas potencialidades do local onde residem e olhando para os/as seus/suas vizinhos/as do bloco ao lado ou do bairro ao lado como fundamentais para a construção de resoluções coletivas. De salientar que ao longo do projeto privilegiou-se a Investigação-Ação Participativa, numa perspetiva colaborativa e participativa, destacando-se o diálogo, partilha e a escuta para a coconstrução do projeto.
- Luz, cor, amor, ação: navegando pelos tesouros das vozes do bairro. Um projeto de Educação e Intervenção Social com crianças moradoras de bairros de habitação socialPublication . Carvalho, Catarina Quintas de; Bertão, AnaO Projeto "Luz, cor, amor, ação: navegando pelos tesouros das vozes do bairro" foi desenvolvido em bairros de habitação social de uma União de Freguesias do Porto e contou com a participação das crianças moradoras e da comunidade educativa das escolas destes bairros. Este projeto teve como finalidade: alterar as representações que existem sobre moradores/as de bairros de habitação social, dando espaço à participação das crianças neste processo. Para que tal fosse possível, foram desenhados dois objetivos gerais: 1) estimular a participação ativa das crianças, enquanto agentes de mudança das suas realidades; 2) promover espaços dialógicos positivos entre as crianças, a escola e a comunidade, com vista à diminuição da exclusão social. Para alcançar estes objetivos, foram desenvolvidas duas ações: "As vozes do bairro", que visou trabalhar dinâmicas de participação das crianças no que concerne à desconstrução do estigma que incide sobre elas; e "A conversar é que se aprende", com o intuito de potenciar o diálogo como ferramenta de intervenção social refletindo juntos dos/as docentes dos JI/EB1. Com o desenvolvimento destas ações foi possível notar alguns avanços significativos na desconstrução de estereótipos, na criação de laços afetivos entre a escola e a comunidade e na valorização das experiências de cada criança. Importa salientar que o projeto se alicerçou na metodologia de Investigação-Ação Participativa, numa perspetiva colaborativa e participativa, que teve por base os diálogos, as relações, os saberes, os sonhos, as reflexões e os talentos das pessoas para o centro da co construção do projeto.
- Mulheres e mães de coragem - Um projeto de intervenção social com mulheres vítimas de violência domésticaPublication . Monteiro, Mariana de Sousa; Bertão, AnaO presente relatório apresenta o projeto de Investigação-Ação Participativa “Mulheres e mães de coragem” que se desenvolveu num Serviço de Apoio à Vítima de Violência Doméstica, numa autarquia da região norte do país. O projeto foi co contruído com cinco mulheres, vítimas de violência doméstica (VD), acompanhadas no serviço e que aceitaram, de livre vontade, participar e desenvolver o projeto. Como finalidade, este projeto pretendia reconstruir os projetos de vida destas mulheres, potenciando o seu empoderamento, a autonomização e o desenvolvimento de relações positivas. Para a aproximação dessa finalidade foram desenvolvidas duas ações: “As Guerreiras Sonhadoras”, ação que se traduziu numa intervenção psicossocial em grupo, com a qual se pretendeu que as mulheres conhecessem outras mulheres que tinham passado por situações semelhantes e pudessem sentir-se escutadas e compreendidas, conversando livremente sobre as suas vidas; e “Passo a passo pela independência”, uma ação psicossocial desenvolvida individualmente com duas mulheres em específico e que pretendeu ajudá-las no encontro de estratégias e recursos que pudessem colmatar as suas necessidades específicas. Todo o percurso desenvolvido e co construído, assente na partilha, na escuta ativa e no diálogo de todas e entre todas, permitiu acreditar nas potencialidades e competências intrínsecas de cada uma das participantes e o estabelecimento de relações positivas entre todas num espaço relacional de compreensão, valorização e de segurança. O poder da relação permitiu que cada uma fosse caminhando, passo a passo, e ao seu ritmo, por uma realidade diferente, mais independente e libertadora, contrariando os ciclos de violência tantas vezes repetidos.
- Quando é que 25 é igual a 1? - Projeto de intervenção psicossocial em contexto escolarPublication . Gonçalves, Nuno André Ribeiro; Bertão, AnaO presente relatório resultou do projeto de Educação e Intervenção Social “Quando é que 25 é igual a 1?”, que teve como finalidade desenvolver relações saudáveis em contexto escolar, entre os participantes do projeto, alunos de uma turma do segundo ano de escolaridade de uma escola básica cabo-verdiana, na ilha de Santiago, em período de pandemia. Este projeto teve por base a metodologia de investigação-ação participativa, tendo sido indispensável construir uma relação entre o professor-investigador e os participantes desenvolvida através do diálogo, da interação, para criar momentos de confiança, empatia, reflexão e partilha. Para a resolução dos problemas identificados de forma participada (limitação nas interações e diminuição de contactos entre os alunos, dificuldades ao nível da comunicação na sala de aula e dificuldade de aceitação das diferenças individuais, lixo acumulado nas ruas e falta de consciencialização da comunidade educativa e da turma para os problemas ambientais e de saúde associados à acumulação de lixo e utilização de plásticos) foram planeadas duas ações: “Momentos de partilha” e “Vamos sensibilizar/alertar para a situação do lixo”, que proporcionaram condições para ultrapassar os problemas identificados e, assim, promoveram uma mudança efetiva no quotidiano dos participantes. Este projeto revelou-se como positivo e importante para os participantes, uma vez que permitiu crescimento e transformação, enquanto alunos integrados num grupo-turma na escola e numa comunidade, no que concerne a questões ligadas às relações interpessoais e ambientais.
- "(Re)significar" um projeto de intervenção social em contexto de acolhimento residencial de jovensPublication . Silva, Renato Manuel Neves; Bertão, AnaO acolhimento residencial é uma resposta de colocação extrafamiliar que visa assegurar a proteção das crianças e jovens, promovendo o seu bem-estar e desenvolvimento integral. Assim, esta medida deverá oferecer à criança ou jovem um ambiente protegido onde a mesma possa adquirir e/ ou desenvolver competências de forma a lidarem com os vários desafios desenvolvimentais. Este percurso é feito junto de adultos que se assumem como figuras significativas na vida destes jovens, que, muitas vezes, colmatam uma grande carência emocional e afetiva sentida pelos mesmos. O acolhimento residencial é, pois, um espaço de aprendizagem, responsabilização, identificação e de afirmação pessoal. Não obstante, o acolhimento residencial poderá acarretar vários desafios, existindo sempre espaço para a reflexão e para o avanço. Este relatório constitui-se como um olhar reflexivo sobre o projeto de investigação-ação participativa "(Re)significar", que procurou alterar as práticas institucionais por forma a investir em ações que valorizem as jovens em acolhimento, de modo a promover a sua participação e empoderamento. Para tal, foram desenvolvidas duas ações: "(Re)pensar" e "(Re)descobrir". Uma primeira ação teve como objetivo criar espaço para que os profissionais pudessem refletir sobre si próprios e o trabalho que se encontram a desenvolver, bem como, repensar algumas das práticas da instituição. Já a segunda ação, dirigida especificamente a uma das jovens da casa de acolhimento, visou envolvê-la numa relação que se pretendeu transformadora e transformativa, acompanhando-a e partilhando com ela todos os seus medos, receios, desejos e sonhos. Deste projeto resultaram algumas mudanças, principalmente na vida da jovem.
