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The beginning of 2020 was marked by an event that made us face a problem of an unusual nature, known as the Covid-19 epidemic, which emerged in China, and which emerged all over the world in a matter of a few months. However, despite being a bulletin of a health problem, it quickly spread to the economic and financial system, because of the uncertainties caused by its evolution. On March 11, when a WHO officially declared the Covid-19 outbreak as a global pandemic, Member States were forced to take emergency measures to contain the spread of the virus, such as the closure of educational institutions, non-essential commercial spaces, as well as mandatory teleworking for those who can perform their duties from home. However, these actions by governments caused a wave of panic among investors because what had been suspected for a long time was confirmed, a paralysis of all economic activity, which ended up being reflected in stock exchanges around the world. Thus, to better investigate the impact of this pandemic in Portugal and Spain, we used an event study approach with the aim of ascertaining the performance of the respective countries stock exchanges as well as the responsiveness of various industries to these containment measures. The study found that the Portuguese stock market was the one that devalued the most in the period under review, while the media and advertising sectors; real estate services; travel, leisure, tourism and hospitality and financial services were severely affected. However, consumer goods and services; industry and manufacturing; basic materials, engineering and construction; paper and graphic arts; oil and energy and outstanding technologies and telecommunications shows WHO's announcement resilience.
O início de 2020 foi marcado por um evento que fez enfrentar um problema de natureza invulgar, conhecido como epidemia Covid-19, que surgiu na China, e se alastrou por todo o mundo numa questão de poucos meses. No entanto, apesar de ser inicialmente um problema sanitário, rápidamente se propagou para o sistema económico e financeiro, fruto das incertezas causadas pela sua evolução. A 11 de Março, quando a OMS declarou oficialmente o surto Covid-19 como uma pandemia global, os países viram-se obrigados a acionar medidas de emergência para conter a propagação do vírus, como o encerramento de instituições de ensino, de espaços comerciais não essenciais, bem como tele-trabalho obrigatório para quem pudesse exercer as suas funções a partir de casa. No entanto, estas ações por parte dos governos, originaram uma onda de pânico nos investidores porque confirmava-se aquilo que há muito se suspeitava, uma paralização de toda a atividade económica, o que acabou por se refletir nas bolsas de valores em todo o mundo. Assim, de forma a investigar melhor o impacto desta pandemia em Portugal e Espanha, utilizou-se uma abordagem de estudo de eventos com o objetivo de apurar o desempenho das bolsas dos respetivos países bem como a capacidade de resposta de várias indústrias face a estas medidas de contenção. O estudo constatou que a bolsa portuguesa foi a que mais desvalorizou no período em análise, enquanto os setores dos meios de comunicação e publicidade; serviços imobiliários; viagens, lazer, turismo e hotelaria e os seviços financeiros foram severamente afetados. Contudo, os bens e serviços de consumo; indústria e manufatura; materiais básicos, engenharia e construção; papel e artes gráficas; petróleo e energia e tecnologias e telecomunicações mostraram resiliência ao anúncio da OMS.
O início de 2020 foi marcado por um evento que fez enfrentar um problema de natureza invulgar, conhecido como epidemia Covid-19, que surgiu na China, e se alastrou por todo o mundo numa questão de poucos meses. No entanto, apesar de ser inicialmente um problema sanitário, rápidamente se propagou para o sistema económico e financeiro, fruto das incertezas causadas pela sua evolução. A 11 de Março, quando a OMS declarou oficialmente o surto Covid-19 como uma pandemia global, os países viram-se obrigados a acionar medidas de emergência para conter a propagação do vírus, como o encerramento de instituições de ensino, de espaços comerciais não essenciais, bem como tele-trabalho obrigatório para quem pudesse exercer as suas funções a partir de casa. No entanto, estas ações por parte dos governos, originaram uma onda de pânico nos investidores porque confirmava-se aquilo que há muito se suspeitava, uma paralização de toda a atividade económica, o que acabou por se refletir nas bolsas de valores em todo o mundo. Assim, de forma a investigar melhor o impacto desta pandemia em Portugal e Espanha, utilizou-se uma abordagem de estudo de eventos com o objetivo de apurar o desempenho das bolsas dos respetivos países bem como a capacidade de resposta de várias indústrias face a estas medidas de contenção. O estudo constatou que a bolsa portuguesa foi a que mais desvalorizou no período em análise, enquanto os setores dos meios de comunicação e publicidade; serviços imobiliários; viagens, lazer, turismo e hotelaria e os seviços financeiros foram severamente afetados. Contudo, os bens e serviços de consumo; indústria e manufatura; materiais básicos, engenharia e construção; papel e artes gráficas; petróleo e energia e tecnologias e telecomunicações mostraram resiliência ao anúncio da OMS.
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Keywords
Covid-19 Mercados financeiros Impacto setorial Estudo de eventos Financial markets Sectorial impact Study of events