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O risco no desenho de observação como estratégia para estudantes do 1º ano em Design, na ESMAD

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Um dos desafios no atual contexto de ensino superior debate-se com a questão do envolvimento, compromisso e empenho dos estudantes; mesmo daqueles que, pela natureza da área de estudo, estão inclinados ao aprender fazendo, como nas áreas criativas e, em particular, no Design. Este artigo aborda uma experiência pedagógica interdisciplinar entre as unidades curriculares (UC)de Técnicas de Desenho para Design Gráfico(TDG) e Técnicas de Desenho para Design Industrial (TDI), com a ideação, desenvolvimento e a utilização de dados, (concebidos com os estudantes) de modo a sortear os constrangimentos do desenho, quer a nível de tempo, quer a nível de tipologia e objetivos. Os desenhos rápidos, esboçados, garatujados, de linha contínua, reta ou curva e cegos, ensaiados pelas formas lançadas no dado, não são mais do que uma resposta ao risco, ao desafio que é promovido pelo processo criativo, nesta experiência que antecipa e ensaia o projeto, nos seus constrangimentos, de braço dado com o pragmatismo nas suas hesitações, a par e passo com a necessidade de resolução num tempo restrito. O estudante, ao lançar os dados (num sentimento de certo controlo dentro de um processo lúdico de sorte e acaso),prevê a necessidade de estar aberto ao risco e ao erro –uma disposição que exercita a criatividade, algo positivo no contexto do processo de Design e visível nos resultados desta experiência pedagógica, concretamente: no acelerar de crescimento no Desenho, na acuidade de observação, no controlo da técnica, na síntese do essencial do referente observado. Permitiu avanço nos domínios de comunicação do gesto, da expressão e do treino intelectual que, como um risco numa folha, traça uma ponte entre autor, referente e observador. Traduziu-se também numa liberdade e ultrapassagem do medo do erro, abraçando-o e assumindo-o como uma forma de aprendizagem no contexto de sala de aula.
One of the challenges in the current context of higher education is student involvement, commitment and effort; even those who, due to the nature of their study area, are inclined to learn by doing, as in the creative areas and, in particular, in Design. This article addresses an interdisciplinary pedagogical experience between the curricular units (CU) ofDrawing Techniques for Graphic Design(TGD) and Drawing Techniques for Industrial Design(DTID),with the ideation, development, and use of a dice (conceived with the students) as a way of sorting out the design constraints, both in terms of time and in terms of typology and objectives. The quick sketches, with scribbled, continuous, straight or curved lines and blind drawings, tested by the shapes cast on the dice, are a response to the risk, to the challenge that is promoted by the creative process, in this experience that anticipates and rehearses the design project, in its constraints, hand in hand with pragmatism in its hesitations, with the need for resolution in a limited time. The student, when throwing the dice (in a feeling of certain control within a playful process of luck and chance),foresees the need to be open to risk and error –a disposition that exercises creativity, something positive in the context of the Design process and visible in the results of this pedagogical experience, specifically: in accelerating growth in Drawing, in the acuity of observation, in the control of technique, in the synthesis of the essence of the observed referent. It allowed progress in the domains of communication of gesture, expression and intellectual training which, like a line on a sheet, draws a bridgebetween author, referent and observer. It also translated into freedom and overcoming the fear of making mistakes, embracing it and assuming it as a form of learning in the classroom context.
Uno de los retos en el contexto actual de la educación superior es el tema de la implicación, compromiso y esfuerzo de los estudiantes; incluso aquellos que, por la naturaleza del área de estudio, se inclinan por aprender haciendo, como en las áreas creativas y, en particular, en Diseño. Este artículo aborda una experiencia pedagógica interdisciplinaria entre lasunidades curriculares (UC)Técnicas de Dibujo para el Diseño Gráfico(TDG) y Técnicas de Dibujo para el Diseño Industrial(TDI), con la ideación, desarrollo y uso de dados, (concebidos con los estudiantes) de manera de sortear las limitaciones de diseño, tanto en términos de tiempo como en términos de tipología y objetivos. Los dibujos rápidos, abocetados, garabateados, de trazo continuo, rectos o curvos y ciegos, probados por las formas arrojadas en los dados, no son más que una respuesta al riesgo, al desafío que promueve el proceso creativo, en esta experiencia que anticipa y ensaya el proyecto, en sus condicionantes, al pardel pragmatismo en sus vacilaciones, de la necesidad de resolución en un tiempo limitado. El alumno, al tirar los dados (en un sentimiento de cierto control dentro de un proceso lúdico de suerte y azar), prevé la necesidad de estar abierto al riesgo y al error, disposición que ejercita la creatividad, algo positivo en el contexto del proceso de Diseño y visible en los resultados de esta experiencia pedagógica, específicamente: en el crecimiento acelerado del Dibujo, en la agudeza de la observación, en el dominio de la técnica, en la síntesis de la esencia del referente observado. Permitió avanzar en los dominios de la comunicación del gesto, la expresión y la formación intelectual que, como una línea en unahoja, traza un puente entre autor, referente y observador. También se tradujo en libertad y superación del miedo a equivocarse, abrazándolo y asumiéndolo como una forma de aprendizaje en el contexto del aula.

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Desenho Risco Erro Síntese Ensino-aprendizagem Drawing Risk Error Synthesis Teaching-learning Dibujo Riesgo Error Síntesis Enseñanza-aprendizaje

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Instituto Politécnico do Porto

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