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Authors
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Abstract(s)
Firefighting activity is among the most dangerous occupations, being classified as a possible carcinogen to humans by the International Agency for Research on Cancer. Polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), organic pollutants classified as priority pollutants by the Environmental Protection Agency of the United States of America (US EPA), are among the most characterised compounds in the occupational exposure of firefighters. However, the existing information is still very limited, particularly in a fire station environment. This main objective of this study was to characterize the occupational exposure of firefighters to 18 PAHs through personal air monitoring during the regular work shift. Firefighters from three fire corporations from the Bragança district (Bragança, Macedo de Cavaleiros and Torre de Moncorvo) were invited to collect a fraction of particulate matter, PM2.5 - particles with diameter ≤ 2.5 µm, for further analysis regarding its composition in PAHs. The concentrations of total PAHs (ΣPAHs) ranged from 2.23 ng/m3 (Macedo de Cavaleiros) to 486.25 ng/m3 (Torre de Moncorvo). The compounds with 2 and 3 aromatic rings were the predominant ones in the samples collected in the Bragança (82.7%) and Macedo de Cavaleiros (79.3%) corporations while the PAHs with 5 and 6 rings predominated in the PM2.5 samples collected in the Torre de Moncorvo fire station (55.3%). The risk assessment performed with the determined PAHs concentrations revealed a higher prevalence of possible/probable carcinogenic compounds in the breathing air of firefighters from Torre de Moncorvo corporation (72% versus 14% in Bragança and Macedo de Cavaleiros). Among the compounds under study, the prevalence of dibenzo(a,h)anthracene in samples of personal air collected in Torre de Moncorvo (median 62.67 ng/m3 ; range 0.72-195.06 ng/m3 ) and Bragança (0.95 ng/m3 ; range 0.91-12.69 ng/m3 ) should be highlighted. In fact, from those fire stations presented a higher lifetime risk of developing cancer during their life (3.55×10-7 and 6.05×10-9 , respectively for Torre de Moncorvo and Bragança). However, the values determined are clearly below the guideline recommended by the US EPA (10-6 ). Thus, it can be concluded that exposure to PAHs (through PM2.5 inhalation) represents no risk in the characterized fire stations is safe for these operational forces.
A atividade de combate a fogos está entre as profissões mais perigosas, sendo classificada como possível agente cancerígeno para o Homem pela Agência Internacional de Investigação para o Cancro (IARC). Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), poluentes orgânicos classificados como poluentes prioritários pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América (US EPA), estão entre os compostos mais caracterizados na exposição ocupacional dos bombeiros. No entanto, a informação existente ainda é muito limitada, em particular em ambiente de quartel. Este estudo teve como objetivo principal a caracterização da exposição ocupacional dos bombeiros a 18 PAHs através da monitorização do ar pessoal durante o turno de trabalho regular. Bombeiros de três corporações do distrito de Bragança (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Torre de Moncorvo) foram convidados a recolher uma fração de matéria particulada, PM2.5 – partículas com diâmetro aerodinâmico ≤ 2.5 µm, para posterior análise quanto à sua composição em PAHs. As concentrações totais de PAHs (ΣPAHs) variaram entre 2,23 ng/m3 (Macedo de Cavaleiros) e 486,25 ng/m3 (Torre de Moncorvo). Os compostos com 2 e 3 anéis aromáticos foram os predominantes nas amostras recolhidas nas corporações de Bragança (82,7%) e Macedo de Cavaleiros (79,3%), enquanto os PAHs com 5 e 6 anéis dominaram nas amostras de PM2.5 recolhidas na corporação de Torre de Moncorvo (55,3%). A avaliação de risco demonstrou uma maior prevalência de compostos possivelmente/provavelmente cancerígenos no ar respirável de bombeiros da corporação de Torre de Moncorvo (72% versus 14% em Bragança e Macedo de Cavaleiros). Entre os compostos em estudo, destaca-se a prevalência do dibenzo(a,h)antraceno em amostras de ar pessoal recolhidas nas corporações de Torre de Moncorvo (mediana 62,67 ng/m3 ; gama 0,72-195,06 ng/m3 ) e de Bragança (0,95 ng/m3 ; gama 0,91-12,69 ng/m3 ). Com efeito, foram os indivíduos destas corporações que apresentaram um maior valor de risco de desenvolvimento de cancro ao longo da vida (3,55×10-7 e 6,05×10-9, respetivamente para Torre de Moncorvo e Bragança), porém os valores determinados encontram-se claramente abaixo da diretriz recomendada pela US EPA (10-6 ). Assim, conclui-se que a exposição a PAHs (através da inalação de PM2.5) nos quarteis caracterizados não representa um risco acrescido para a saúde destes operacionais.
A atividade de combate a fogos está entre as profissões mais perigosas, sendo classificada como possível agente cancerígeno para o Homem pela Agência Internacional de Investigação para o Cancro (IARC). Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), poluentes orgânicos classificados como poluentes prioritários pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América (US EPA), estão entre os compostos mais caracterizados na exposição ocupacional dos bombeiros. No entanto, a informação existente ainda é muito limitada, em particular em ambiente de quartel. Este estudo teve como objetivo principal a caracterização da exposição ocupacional dos bombeiros a 18 PAHs através da monitorização do ar pessoal durante o turno de trabalho regular. Bombeiros de três corporações do distrito de Bragança (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Torre de Moncorvo) foram convidados a recolher uma fração de matéria particulada, PM2.5 – partículas com diâmetro aerodinâmico ≤ 2.5 µm, para posterior análise quanto à sua composição em PAHs. As concentrações totais de PAHs (ΣPAHs) variaram entre 2,23 ng/m3 (Macedo de Cavaleiros) e 486,25 ng/m3 (Torre de Moncorvo). Os compostos com 2 e 3 anéis aromáticos foram os predominantes nas amostras recolhidas nas corporações de Bragança (82,7%) e Macedo de Cavaleiros (79,3%), enquanto os PAHs com 5 e 6 anéis dominaram nas amostras de PM2.5 recolhidas na corporação de Torre de Moncorvo (55,3%). A avaliação de risco demonstrou uma maior prevalência de compostos possivelmente/provavelmente cancerígenos no ar respirável de bombeiros da corporação de Torre de Moncorvo (72% versus 14% em Bragança e Macedo de Cavaleiros). Entre os compostos em estudo, destaca-se a prevalência do dibenzo(a,h)antraceno em amostras de ar pessoal recolhidas nas corporações de Torre de Moncorvo (mediana 62,67 ng/m3 ; gama 0,72-195,06 ng/m3 ) e de Bragança (0,95 ng/m3 ; gama 0,91-12,69 ng/m3 ). Com efeito, foram os indivíduos destas corporações que apresentaram um maior valor de risco de desenvolvimento de cancro ao longo da vida (3,55×10-7 e 6,05×10-9, respetivamente para Torre de Moncorvo e Bragança), porém os valores determinados encontram-se claramente abaixo da diretriz recomendada pela US EPA (10-6 ). Assim, conclui-se que a exposição a PAHs (através da inalação de PM2.5) nos quarteis caracterizados não representa um risco acrescido para a saúde destes operacionais.
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Keywords
Polycyclic aromatic compounds Firefighters Occupational exposure Personal air monitoring Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos Bombeiros Exposição ocupacional Monitorização de ar pessoal