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Abstract(s)
Nos Sistemas Elétricos de Energia (SEE), as tensões, as
correntes e o trânsito de energia em todas as linhas do
sistema de transmissão estão continuamente a ser
monitorizadas pelos operadores do sistema. Estes dados são
usados em modelos do sistema elétrico que incluem as
linhas, transformadores, geradores e cargas. Estes modelos
são conhecidos como estimadores de estado, e os seus
resultados são o estado estimado do sistema. O Estado de
um sistema elétrico de energia é uma “amostragem” das
tensões e correntes do sistema, que de uma só vez os
operadores usam para avaliar a condição do sistema e, se
necessário, tomarem ações e intervir no seu funcionamento.
Por exemplo, os operadores podem usar os resultados do
modelo para identificar anomalias nas condições de
funcionamento do sistema, no despacho da produção e para
evitar que os limites de estabilidade e limites térmicos sejam
violados.
Como acontece com qualquer modelo, o resultado do
estimador de estado é apenas uma aproximação do
verdadeiro e real estado do sistema. Uma razão é que as
medições obtidas no sistema, e que chegam aos centros de
controlo através do sistema de Supervisão Controlo e
Aquisição de Dados (SCADA), não são enviadas no mesmo
instante; os dados enviados podem-se prolongar por um
período de vários segundos e, portanto, os valores do ângulo
de fase das tensões não podem ser observados. Outra
situação, é que esses dados nem sempre são precisos. Os
estimadores de estado contornam esta situação recorrendo à
redundância de medições efetuadas em todo o sistema.
Os estimadores de estado usam um algoritmo iterativo, e o
estado estimado do sistema é obtido após várias iterações
até convergir para uma solução. O algoritmo não é perfeito,
e os estimadores de estado apresentam problemas para
estimar um estado do sistema durante situações anómalas
ou de emergência, infelizmente quando são mais necessários.
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Instituto Superior de Engenharia do Porto. Departamento de Engenharia Electrotécnica. Área de Máquinas e Instalações Eléctricas