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  • Quando relacionar (não) é opor: um projeto pioneiro para o Ensino da antonímia no 1.º ciclo do ensino básico em Portugal
    Publication . Morgado, Celda; Baptista, Adriana; Costa, José António; Azevedo, João
    Neste artigo, apresentaremos um dos produtos do Projeto Língua e Cidadania: das relações entre palavras ao conhecimento do mundo, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), desenvolvido em parceria por duas escolas do Instituto Politécnico do Porto, a Escola Superior de Educação e a Escola de Média Arte e Design. Com este projeto pretendeu-se investigar, numa perspetiva de interação Léxico, cultura e cidadania, as dimensões linguística e pedagógica das relações semânticas entre palavras. Investigamos o modo como o Léxico Mental é parcialmente responsável pelo processamento cognitivo do(s) Mundo(s) e das interações e relações entre os sujeitos e os objetos que o(s) habita(m). Propomos que a aprendizagem das relações semânticas entre palavras não instale nas crianças o pensamento dicotómico. A alternativa proposta por nós envolve, desde o 1.º ano do Ensino Básico (CEB), o ensino prioritário das relações semânticas múltiplas (em vez das de antonímia binária). Neste texto, apresentaremos e descreveremos uma proposta didática assente em três narrativas bimodais originais, onde são questionadas as possibilidades de organização lexical, colocando pares de palavras aparentemente dicotómicos em contextos de ocorrência que podem admitir relações semânticas de gradação ou mesmo de sinonímia, comprometendo a inevitabilidade de organização/interpretação antonímica. Para evidenciar a densidade semântica desses pares foram elaborados exercícios de compreensão lexical com realidade aumentada, para serem utilizados como ferramentas pedagógicas inovadoras. As aplicações de realidade aumentada exigem, como mostraremos, uma leitura de várias possibilidades de organização dos pares lexicais existentes nas narrativas e a compreensão da densidade semântica através do visionamento de hipóteses diversificadas.
  • Augmented reality to enhance nonopposite reality awareness: lexical relations amongst primary teaching
    Publication . Baptista, Adriana; Morgado, Celda; Costa, José António; Azevedo, João
    Lexicon allows particular cosmovisions built up with varied semantic, formal and pragmatic-discursive relations (Coseriu, 1991; Teixeira, 2005). In teaching context, these variations are often replaced by dichotomous and decontextualized proposals of lexical organisation (Baptista et al., 2017). We hope changing some teaching practices, based on complex lexical relationships research, and on new didactic resources. Firstly, we account for the diversity of existing lexical relations (Choupina et al., 2013), considering different linguistic criteria (Lehmann & Martin-Berthet, 2008). Then, we present an exploratory study to see if primary school pupils’ mental lexicon is intuitively organised in a dichotomous way. Departing from three bimodal narratives where words show opposition relations, although not exclusive, within the story, sometimes oppositional relations become similarity relations. These relationships allow to group words such as word class, worldviews, socio-cultural references. Although this approach starts with antonyms and synonyms in second-grade classes (according to Portuguese primary school curriculum, Buescu et al., 2015), we registered varied students’ responses, reflecting a mental lexicon escaping the dichotomy of certain oppositions taught in a decontextualized way. Thirdly, we propose an augmented reality tool that allows children (and adults) to watch visual narrative representing actions from written narratives. As a matter of fact, within particular contexts, words may not relate to each other in an opposite way. If intuitive knowledge on words isn’t confined to rigid perspectives, teaching shouldn’t lead that way, but to promote a critical thinking approach supporting education for citizenship.