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- Predictors of acute kidney injury associated with cardiopulmonary bypassPublication . Moreira, Raquel; Jacinto, Tiago; Neves, Paulo; Vouga, Luís; Baeta, CristinaTo study the incidence of acute kidney injury (AKI) in the postoperative period of cardiac surgery in patients without preoperative renal insufficiency who underwent cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB), and to explore the association between the incidence of AKI and predictors related to CPB. Observational, cross-sectional study. Participants were divided in two groups, those who developed AKI in the postoperative period and those who did not develop AKI. Kidney Disease: Improving Global Outcomes - Clinical Practice Guideline for Acute Kidney Injury (KDIGO) classification was used to characterize AKI. The analysis included preoperative variables (anthropometric data, cardiovascular risk factors and blood parameters), as well as the type of surgery, intraoperative variables related to CPB, and postoperative creatinine variation. Association between variables was studied with binary logistic regression. We have included 329 patients, of which 62 (19%), developed AKI. There were statistically significant differences between the groups in age (p<0.001; OR (95%)-1.075 (1.037-1.114)), duration of CPB (p=0.011; 1.008 (1.002-1.014)), urine output during CPB (p=0.038; 0.998 (0.996-0.999)), mannitol and furosemide administration during CPB, (respectively, p=0.032; 2.293 (1.075-4.890) and p=0.013; 2.535 (1.214-5.296)). A significant number of patients developed AKI in the postoperative period of cardiac surgery and this incidence was influenced by factors related to CPB, namely: age, duration of CPB, urine output during CPB, mannitol and furosemide administration during CPB.
- Incidência da fibrilação auricular após cirúrgia cardíaca: influência do tipo de cirurgia, da circulação extracorporeal e de fatores pré e intraoperatóriosPublication . Moreira, Soraia; Paulo, Nelson; Vouga, Luís; Jacinto, Tiago; Baeta, CristinaA fibrilação auricular (FA) é a arritmia com maior incidência no pós-operatório da cirurgia cardíaca. Na cirurgia de substituição valvular (CSV) ela ocorre em cerca de 64% dos indivíduos e na cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) ela pode desencadear-se em 30-40% dos indivíduos. A sua incidência no pós-operatório pode ainda ser influenciada por fatores de risco pré e intraoperatórios. Estudar a incidência de FA após cirurgia cardíaca, a sua associação com o tipo de cirurgia, com a realização de circulação extracorporal (CEC), e com fatores de risco/preditores pré e intraoperatórios. Métodos: Estudo observacional retrospetivo longitudinal realizado com os indivíduos submetidos a CRM e CSV em 2014, num hospital central da região norte. Foi avaliado o ritmo cardíaco em quatro momentos do pós-operatório (saída de CEC, Unidade de Cuidados Intensivos (UCI)/internamento, pré-alta e follow-up). Foi explorada a associação entre este ritmo e fatores de risco/preditores pré-operatórios (dimensão das aurículas, cardiomegalia, hipertrofia ventricular esquerda (HVE)) e intraoperatórios (tipo de cirurgia, realização de CEC, duração da CEC, tempo de clampagem aórtica e administração de cardioplegia), através do Odds ratio (OR). Foram estudados 416 indivíduos, 73.6% do sexo masculino, idade média 66.8±10.5 anos. Nas CSV ocorreu incidência de FA nos quatro momentos de avaliação, e na CRM apenas na UCI/internamento e na pré-alta. Em todos os tipos de cirurgia essa incidência foi mais elevada na UCI/internamento, variando entre 3.7% na CRM com CEC e 71.4% na CSV mitral. Os fatores preditores pré-operatórios com OR>1 foram idade superior a 65 anos (2.51 saída de CEC, 10.62 pré-alta), dilatação da aurícula direita (AD) (1.08 follow-up, 3.41 pré-alta), e HVE (1.68 saída de CEC, 2.78 pré-alta). Relativamente aos fatores preditores intraoperatórios, a CEC (2.74 CI/internamento, 3.37 pré-alta) e a cardioplegia (2.93 UCI/internamento, 5.40 pré--alta) foram os que apresentaram OR>1, no pós-operatório. As CSV foram o tipo de cirurgia com maior incidência de FA. Na CRM esta incidência foi superior nas cirurgias sem CEC. A idade superior a 65 anos, a dilatação da AD e a HVE foram os fatores preditores pré-operatórios com associação positiva à incidência de FA, em todos os momentos de avaliação.
- Efetividade da Perfusão Regional Hipertérmica em doentes com diagnóstico de sarcoma nas extremidadesPublication . Castro, Fábio; Baeta, Cristina; Narciso, Jorge; Jacinto, Tiago; Ribeiro, MatildeO sarcoma é uma neoplasia dos tecidos moles com incidência significativa nos membros, evoluindo rapidamente para metastização regional/sistémica. A Perfusão Regional Hipertérmica (PRH) é aplicada como tratamento paliativo/adjuvante. Avaliar o tipo de resposta clínica, taxa de amputação e sobrevivência nos doentes com diagnóstico de sarcoma das extremidades submetidos a PRH, em função do tipo histológico e excisão/não-excisão da lesão. Estudo observacional retrospectivo. A amostra incluiu todos os pacientes com sarcoma submetidos a PRH entre 01/10/1990 e 31/12/2017. As variáveis estudadas foram a resposta clínica (completa, parcial, sem-resposta, progressão), taxa de amputação, sobrevivência (um, dois, cinco anos). A resposta clínica foi variável dependente em relação à PRH e independente na análise da taxa de amputação. Incluíram-se 53 doentes, com média de idade 57(±17) anos, 50% do sexo masculino, 76% com lesões nos membros inferiores. A progressão da doença foi a resposta clínica mais frequente (33%), sendo a resposta global (completa+parcial) de 49%. O sarcoma das células claras e o angiossarcoma apresentaram resposta global mais elevada, 80% e 71% respetivamente. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas (p=0,048) nas taxas de amputação entre os grupos que efetuaram ou não excisão da lesão, após não-resposta à PRH. A taxa de sobrevivência a 1 ano foi 57%, aos 2 anos foi 40% e aos 5 anos foi 30%, não existindo diferenças estatisticamente significativas entre os tipos histológicos (p=0,397, p=0,400 e p=0,276). Metade destes doentes obteve resposta global. A taxa de amputação foi 35% e a mediana da sobrevivência foi 1,2 anos.