Browsing by Author "Sequeira, Susie"
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- Avaliação da atividade antioxidante e citotóxica in vitro de um extrato aquoso de Moringa oleifera e Curcuma longaPublication . Santos, Diana; Pereira, Maria João; Sequeira, Susie; Pinho, CláudiaOs extratos isolados de Moringa oleifera (moringa) e Curcuma longa (curcuma) apresentam inúmeras atividades em comum, nomeadamente, a atividade antioxidante, anti-inflamatória, antineoplásica e antibacteriana, pelo que alguns autores referem benefícios da combinação de ambas as plantas. Porém, a escassez de informação quanto à associação das duas plantas, principalmente em produtos já comercializados, realça a pertinência do presente trabalho. Avaliar, in vitro, a atividade antioxidante e citotóxica do extrato aquoso de um produto comercial contendo Moringa oleiferae Curcuma longa. Preparou-se a infusão de moringa e curcuma como descrito pelo fabricante (1 saqueta em 250 mL de água destilada fervente), e ao fim de 5 minutos a solução foi filtrada, para posterior liofilização. Estimou-se a atividade antioxidante através da determinação do teor total de flavonoides (TTF) e recorrendo ao ensaio do ácido 2,2’-azino-bis(3-etilbenzotiazolina-6-sulfónico) (ABTS) e do peróxidode hidrogénio (H2O2). Para a citotoxicidade, estimou-se a % de viabilidade celular em células A549, pelo ensaio do brometo de 3-(4,5-dimetil-2-tiazolil)-2,5-difenil-2H-tetrazólio (MTT), após 48h de incubação com o extrato em estudo. Para a determinação do TTF obteve-se um valor de 165,5 ± 8,7 mg de equivalentes em quercetina/g de extrato. Nos ensaios de ABTS e H2O2os valores de IC50foram de 138,3 ± 0,4 μg/mL e 15,8 ± 0,0 μg/mL, respetivamente. A percentagem de viabilidade celular variou entre 89,81-120,60%, para as concentrações de extrato testadas (5-1000 μg/mL), não demonstrando assim efeito citotóxico nas células analisadas. Neste estudo, realça-se a potencial atividade antioxidante do extrato aquoso de moringa e curcuma, que poderá estar relacionada com os compostos fenólicos presentes, nomeadamente os flavonóides. Porém, mais estudos deverão ser feitos no sentido de validar o benefício desta associação de plantas, como produto antioxidante.
- O papel da farmacogenómica na terapia com opioides: otimização do controlo da dor e redução do risco de dependência e overdosePublication . Santos, Diana; Santos, Marlene; Pereira, Maria João; Sequeira, SusieOs fármacos opioides são recorrentemente utilizados no tratamento da dor moderada a severa, em virtude da sua reconhecida eficácia neste tipo de dor. Contudo, a utilização destes fármacos não é isenta de riscos, nomeadamente o desenvolvimento de tolerância, dependência, assim como de overdose. A farmacogenómica visa a identificação de variantes genéticas associadas a um gene, que influenciam a farmacocinética e a farmacodinâmica de medicamentos específicos, e, consequentemente, a resposta à terapêutica. Neste contexto, e em virtude de variabilidade de resposta à terapêutica com opioides, a utilização da farmacogenómica para orientação da terapêutica com opioides representa uma mais-valia, e possibilitará um tratamento personalizado, com maximização dos benefícios terapêuticos e minimização dos efeitos adversos. O objetivo deste trabalho centrou-se rever as evidências científicas da utilização da farmacogenómica no tratamento da dor com recurso a fármacos opioides. Este trabalho consistiu numa revisão narrativa da literatura conduzida na base de dados PubMed, incluindo estudos que abordem a influência de genes chave, alvo de polimorfismos genéticos, que codifiquem para proteínas envolvidas na terapêutica com opioides. Adicionalmente recorreu-se à base de dados de farmacogenómica PharmaGKB® para obtenção das orientações terapêuticas para os fármacos opioides emitidas para o Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium (CPIC). Pela análise das evidências científicas, denota-se que a maior parte dos estudos se debruça sobre a influência dos genes CYP2D6, COMT, OPRM1 na terapêutica com opioides. Dentro destes, o CYP2D6 é o gene cujas variações mais impactam a resposta a fármacos, opioides, segundo a CPIC. A farmacogenómica é uma área em ampla expansão, na qual ainda existem lacunas do conhecimento ao nível de genes, variantes e respetivos testes farmacogenómicos. A implementação da farmacogenómica e dos testes farmacogenéticos na prática clínica, representam um desafio, atendendo à sua complexidade, aos custos inerentes e a falta do conhecimento dos profissionais de saúde e da comunidade em geral nesta área, mas que poderá no caso dos fármacos opiodes apresentam um importante contributo na minimização das reações adversas a estes fármacos.
