Browsing by Author "Santos, Rafael de Matos Ferreira da Mota"
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- Estudo da Pegada de Carbono de uma fábrica de produção de embalagensPublication . Santos, Rafael de Matos Ferreira da Mota; Martins, Florinda FigueiredoA indústria petrolífera, que tem como um dos produtos o plástico, e a do ferro e aço são das maiores emissoras mundiais de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Assim, atualmente, com as crescentes preocupações ambientas da população, torna-se urgente estudar o impacte ambiental das fábricas produtoras de embalagens de plástico e metal. Desse modo, a presente dissertação foi realizada na Colep Packaging Portugal e teve como objetivo calcular a pegada de carbono da fábrica referente ao ano de 2022. A avaliação da pegada de carbono foi realizada tendo como linhas orientadoras a metodologia Greenhouse Gas Protocol e sempre que possível, foram utilizados os fatores de emissão de origem primária. A pegada de carbono é dividida em três âmbitos: o primeiro é referente às emissões diretas da empresa relatora; o segundo são emissões indiretas para a produção de energia; o terceiro refere-se a emissões que ocorrem como consequência da atividade da empresa relatora. É possível afirmar que este mesmo objetivo foi atingido, obtendo-se como resultado 7 408,235 t CO2 eq de âmbito 1 (7,03%), 2 846,705 t CO2 eq de âmbito 2 (2,70%) e 95 075,239 t CO2 eq de âmbito 3 (90,27%). Globalmente, o valor calculado foi 105 330,179 t CO2 eq. As categorias que mais contribuíram para este valor da pegada de carbono são os bens e serviços adquiridos, o fim de vida dos produtos vendidos e o consumo de gás natural. Estas três categorias emitiram, em 2022, 87 732,707 t CO2 eq, o que corresponde a 83,29% das emissões totais da Colep Packaging Portugal. Para calcular a pegada de carbono foi necessário realizar um inventário, em primeiro lugar, aos tipos de energia consumida. Nestes parâmetros estão incluídos o gás natural, propano, gasóleo, gasolina e líquidos refrigerantes para o âmbito 1 e a eletricidade para o âmbito 2. Foi também realizado um inventário para o âmbito 3 a todas as matérias-primas, serviços e bens capitais adquiridos, ao transporte a montante (de matérias-primas) e a jusante (de produtos vendidos), aos resíduos gerados no processo produtivo, às viagens de negócios e diárias dos colaboradores, aos bens alugados a montante (veículos de leasing e paletes) e a jusante (edifícios), ao processamento dos produtos vendidos e ao fim de vida destes. Também se analisou o uso dos produtos vendidos, os franchises da empresa e os investimentos, porém, estas categorias não registaram valores. De maneira a reduzir o valor da pegada de carbono sugere-se a realização de algumas medidas. Ao todo são 16 de onde se destacam a substituição dos veículos a combustão por elétricos, a utilização de camiões elétricos, a utilização de energia 100% renovável, a utilização de comboios para transporte superior a 250 km, a instalação de painéis solares, o aumento da eficiência energética e a incorporação de reciclado nas embalagens metálicas. Ao serem implementadas, as 16 medidas permitem reduzir em 54 262,702 t CO2 eq, o que corresponde a 51,52% do atual valor global.