Browsing by Author "Ricardo, Sofia Isabel Andrade"
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- A exportação do mel português: um estudo exploratório sobre as motivações, barreiras e estratégiasPublication . Ricardo, Sofia Isabel Andrade; Barros, António Correia deNa actualidade é de extrema importância a aposta por parte das empresas na sua internacionalização, sendo um caminho apontado para o sucesso e sustentabilidade empresarial. O sector apícola não é excepção. A apicultura remonta às mais antigas civilizações. Entretanto, com o tempo, o homem foi desenvolvendo a prática desta actividade. A apicultura encontra-se também associada ao notável impacto ambiental que proporciona através da polinização das flores e plantas. O valor da apicultura vai muito além do valor económico dos seus produtos. A relevância desta investigação prende-se com o facto do sector apícola ser ainda pouco estudado sob o ponto de vista da internacionalização, tanto quanto é do nosso conhecimento, comparativamente com sectores como o vinícola, os queijos e o azeite. Inicialmente é realizado um enquadramento teórico da internacionalização, seguindo-se a análise do panorama do sector apícola em Portugal e, posteriormente, a nível internacional. Depois, averiguamos de que forma as organizações do sector apícola nacional se internacionalizam. O desenvolvimento da dissertação teve por base as referências bibliográficas indicadas e o conhecimento obtido através de entrevistas exploratórias, que foi complementado com entrevistas a empresas do sector apícola nacional, que praticam distintas formas de exportação. A investigação permitiu-nos analisar os principais motivos que levam as empresas do sector apícola a exportarem o mel e, por outro lado, as barreiras sentidas por estas. Este estudo permitiu-nos ainda a identificação dos mercados-alvo do mel português e o apuramento de algumas especificidades relativas ao marketing-mix internacional. Além disso, as empresas apontaram sugestões para a melhoria da competitividade do mel português em mercados externos. Com base neste estudo concluímos que, de facto, compensa as empresas exportarem directamente, embora represente um maior investimento a nível de recursos (financeiros, humanos e produtivos) por parte destas. Por outro lado, face à limitação de produção salienta-se a importância das organizações de produtores, nomeadamente, agrupamentos e cooperativas, para a concentração de massa crítica e recursos necessários para se competir em ii mercados internacionais. Ainda assim, parece-nos fundamental a aposta por parte das empresas na diferenciação pela qualidade do mel português que se produz.