Browsing by Author "Ribeiro, Manuel António Moreira"
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- Anteprojeto de um plano diretor municipal de iluminação públicaPublication . Ribeiro, Manuel António Moreira; Azevedo, Filipe Miguel Tavares deO presente trabalho aborda a temática da gestão e eficiência energética em sistemas de iluminação pública, através de um plano diretor municipal – (PDMIP). A principal motivação prende-se com o peso significativo que a parcela energética destes circuitos elétricos ocupa na economia mundial e em particular no Município de Gaia. O uso eficiente de energia é uma crescente preocupação devido à diminuição de recursos, às consequências climáticas cada vez mais marcadas e ao elevado custo da energia, representando ainda um papel fundamental ao nível económico, produtivo, social e de competitividade. A Iluminação Pública (IP) representa um peso importante nas despesas correntes dos municípios, em particular o caso do Município de Gaia (3º maior concelho do País). É assim importante encontrar soluções que permitam manter níveis de segurança e conforto necessários às populações e que proporcione uma redução substancial do peso da IP na fatura, diminuindo assim as despesas municipais. Neste sentido, este trabalho propõe-se estudar esta problemática, apresentando uma sistematização de soluções eficientes, quer a nível de lâmpadas e luminárias como também ao nível de tecnologias que auxiliem e complementem a eficiência de uma instalação de iluminação pública. A dissertação está dividida em 5 capítulos, em que no primeiro é promovida a introdução deste trabalho, abordando os aspectos mais importantes e identificadores da IP, nomeadamente a sua importância na vida de cada um de nós e os seus impactos positivos e negativos. O segundo capítulo, sistematiza os consumos verificados em Portugal, nos últimos 23 anos, a vários níveis (consumo de energia elétrica, evolução do consumo energético de iluminação pública, etc.). Depois destes dados que nos devem fazer refletir, e quanto ao valor de energia que consumimos de IP e o custo que só em Gaia, é pouco mais que os 5 milhões/ano, procurei fazer uma identificação do espaço envolvente à IP. O que ilumina. Que partes a constituem. A morfologia urbana e sua complexidade para receber a IP e conjugarmos estes efeitos e consequências entre a luz, a vida das cidades e as pessoas enquanto seres participantes do espaço urbano. Com o terceiro capítulo, pretendi abordar a responsabilidade técnica de quem tem de ter para conceber e projetar esta luz artificial com todo o sentido de rigor, visão e comprometimento com as opções e as soluções escolhidas para cada diferente espaço público. Seja viário, pedonal, monumental ou de lazer e arquitectónico. É fundamental que esta especialidade (IP) seja normalizada e que os técnicos (electrotécnicos) sejam reconhecidos para desempenhar esta função, pois é das suas competências académicas e não algumas classes técnicas que tentam a todo custo diminuir a responsabilidade destes técnicos, nomeadamente os civis e os arquitectos, que de alguma forma condicionam e instalam soluções inadequados ao espaço e ao meio por falta de conhecimento. Ainda neste capítulo foram abordados os vários tipos de IP, a viária e espaço público, a decorativa e a festiva. No último capítulo, desta dissertação, foram abordados os procedimentos essenciais para ser criado um Plano Diretor de IP, para assim regular este sector, que tem um consumo considerável anualmente. Pretendi descrever quais os procedimentos, as regras, as condições e regulamentar a conceção desta área de engenharia electrotécnica, com um impacto brutal e direto no dia à dia de milhões de pessoas e no caso de Gaia mais de 300 mil. Foram descrita a caracterização de como se pode constituir um Plano Diretor Municipal de IP, bem como a sua composição e sua aplicabilidade prática e inovadora, definindo e regulando o tipo, a tecnologia, a cor, a distância entre pontos, a altura, a potência, etc, quer em fase de projeto (licenciamento), quer em fase de obra. Reorganizando a leitura noturna do espaço publico, bem como a sua utilização diária e contínua por parte dos cidadãos.