Browsing by Author "Ribeiro, Ana"
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- Da (in)diferença à intervenção: o contributo da educação intercultural na Educação EspecialPublication . Ribeiro, Ana; Cruz, Mário; Cavalcanti, JoanaNa sociedade contemporânea, a educação tornou-se um desafio porque a escola e a sociedade vivem numa constante dicotomia à qual os especialistas chamam de "daltonismo cultural" contrapondo ao "apelo" (in)consciente dos alunos que reflectem o "arco-íris" da diversidade da nossa heterogénea sociedade. Reconhecemos que a sociedade delega na escola o papel primordial da educação e que esta reflecte o desenvolvimento da sociedade que apela a uma educação intercultural e inclusiva, para que todos os alunos, independentemente das suas necessidades e especificidades, tenham direito a uma educação efectiva e valorativa. Assim sendo, esta irá procurar compreender os caminhos do "Movimento Escola Inclusiva" e da interculturalidade, passando pela compreensão destes fenómenos que se inter-relacionam e complementam. Para além de uma visão global desta temática, iremos incidir a nossa atenção no âmbito da Educação Pré-escolar. A escolha deste nível educativo teve em consideração a realização de um estudo de caso acerca do trabalho transdisciplinar entre docente (educador de infância) e terapeutas (ocupacional e da fala) para a inclusão de uma criança, de cinco anos de idade, com características do espectro do autismo numa sala do Pré-escolar no Grande Porto, Portugal.
- Doce matemáticaPublication . Barros, Ana; Ribeiro, Ana; Santos, Helena; Couto, Angela; Maia-Lima, Cláudia
- Polimedicação em idosos: adesão e interaçõesPublication . Borges, Teresa; Tavares, Esperança; Ribeiro, Ana; Silva, InêsO número de idosos aumentou de uma maneira muito significativa nos últimos anos, sendo por isso um tema emergente. Cada vez mais esta faixa da população é polimedicada, muitas vezes devido a doenças crónicas, prolongando assim a sua vida. Devido a esta polimedicação, constituída por terapêuticas farmacológicas complexas, existem muitas vezes interações farmacológicas que comprometem o resultado esperado da terapêutica instituída. A adesão à terapêutica pode estar ainda comprometida com o grande número de fármacos administrados, alterando o resultado esperado dos tratamentos. Descrever os níveis de adesão à terapêutica em idosos polimedicados, nomear as razões que afetam essa adesão; identificar o número médio de interações farmacológicas por cada idoso polimedicado, bem como a severidade dessas interações. Estudo transversal, quantitativo, descritivo simples, por aplicação de um questionário. Amostra: 51 idosos, com idade superior a 60 anos, com pelo menos 1 medicamento prescrito por dia, terapêutica instituída há pelo menos meio ano resultante de uma patologia diagnosticada e autónomos na administração dos medicamentos. O estudo foi realizado na região Norte do País. Recorreu-se ao MEDSCAPE, um simulador virtual de interações farmacológicas, para a elucidação sobre o número e a gravidade das interações farmacológicas. A amostra era constituída por 55% de idosos do sexo feminino e 45% de idosos do sexo masculino, maioritariamente com idades entre 70 e 79 anos, sendo a maior parte deles casados, e vivendo acompanhados. Grande parte da amostra faz entre 4 a 6 medicamentos por dia. O principal motivo de não adesão à terapêutica é o esquecimento, e 57% da amostra apresenta algum tipo de interação medicamentosa. O aumento da esperança média de vida levou ao aparecimento de diversas patologias relacionadas com a idade, aumentando assim o número de idosos polimedicados. Verificou-se que vivendo acompanhados os idosos aderem mais à terapêutica pois são muitas vezes alertados pelos seus cuidadores sobre a importância do cumprimento rigoroso da terapêutica. O esquecimento continua a ser o principal motivo de não adesão à terapêutica, podendo dever-se a fatores emocionais ou problemas clínicos, deterioração das funções cognitivas ou ainda a efeitos de outros medicamentos. Quanto ao número de interações farmacológicas encontradas nas prescrições da amostra, estas variam entre 0 e 25 por pessoa, o que nos leva a pensar que ainda existe grande dificuldade por parte dos clínicos em encontrar medicamentos adequados para a patologia em questão, mas que não tenham qualquer interação com outras patologias associadas.