Browsing by Author "Mendes-Martins, D."
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- Efeito da Testosterona e Estradiol no paradoxo diabetes/cancro de próstataPublication . Sousa, A.; Luís, C.; Lopes, S.; Guedes, C.; Teixeira, C.; Rigor, J.; Mendes-Martins, D.; Costa, R.; Soares, R.; Baylina, Pilar; Fernandes, RúbenA testosterona tem diversas funções, destacando-se em tumores hormono-dependentes como o cancro da próstata, controlando vias de produção de PSA e estando associado à agressividade tumoral. Doentes diabéticos tipo 2 tendem a apresentar níveis mais baixos de testosterona devido à sua conversão em estradiol no tecido adiposo, geralmente aumentado. Além disso, diabéticos demonstram uma menor incidência para este tipo específico de cancro. Assim, é importante compreender o mecanismo de ação das hormonas no cancro da próstata. Compreender o efeito da testosterona e do estradiol na viabilidade do cancro de próstata e a sua influência na incidência deste cancro em diabéticos. Foi avaliada a viabilidade em 2 linhas celulares de cancro de próstata com diferentes recetores hormonais – PC3 (recetores apenas para estradiol) e LNCaP (recetores para estradiol e testosterona) sujeitas a diferentes concentrações de testosterona e estradiol (106; 10-9; 10-12 M). Verificaram-se diferenças significativas na concentração de testosterona 10-6 M no sentido da redução da viabilidade celular na linha PC3. Na linha LNCaP foram observadas diferenças significativas para todas as concentrações das hormonas no sentido do aumento da viabilidade, exceto para a concentração de 10-6 M de testosterona, que reduziu a viabilidade. Os resultados obtidos para a testosterona sugerem um efeito direto na viabilidade, podendo esta relação ser uma das hipóteses para explicar o paradoxo observado no cancro da próstata/diabetes, sendo necessários mais estudos para comprovar esta relação.
- Estado oxidativo em doentes de COVID-19 diabéticosPublication . Rocha, A. C.; Martins, B.; Dias, M. C.; Rigor, J.; Baylina, Pilar; Monteiro-Soares, M.; Mendes-Martins, D.; Fernandes, RúbenO novo coronavírus, síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é responsável pela mais recente doença infeciosa (Covid-19). Até à data, esta doença já infetou mais de 100 milhões de pessoas, tendo provocado mais de 2 milhões de mortes em todo o mundo. A diabetes tem sido identificada como um fator de risco importante para a progressão da síndrome respiratória aguda grave e mortalidade em doentes infetados com SARS-CoV-2, apresentando uma prevalência superior a 30% nesses doentes, em países europeus. Sabe-se que os processos envolvidos nas infeções virais respiratórias, incluindo a Covid-19, resultam no desenvolvimento de stress oxidativo, sendo um contributo importante para a sua patogénese. Adicionalmente, os vários fatores de risco associados à Covid-19, nomeadamente idade avançada, hiperglicemia, e obesidade, estão associados ao aumento do stress oxidativo. Desta forma, podemos supor que o aumento do stress oxidativo está associado a maior gravidade da doença, nomeadamente em doentes diabéticos. Avaliar o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em pacientes diabéticos infetados com Covid-19. Foi efetuado um estudo analítico caso-controlo, tendo sido realizadas três metodologias para avaliar a atividade da superóxido dismutase 1, atividade da catalase e estado oxidativo total. Os níveis de stress oxidativo foram significativamente superiores nos pacientes diabéticos infetados com Covid-19, comparativamente com controlos saudáveis. Dados epidemiológicos mostram que existe uma prevalência superior de Covid-19 em pacientes diabéticos. Por outro lado, estudos demonstram que a diabetes está associada a maior risco para desenvolver formas mais graves e fatais de Covid-19. Atualmente, estão a ser realizados ensaios para testar antioxidantes como agente terapêutico nestes pacientes. A compreensão do estado oxidativo total nestes pacientes permite compreender melhor a associação entre estas duas patologias, resultando numa melhor prestação de cuidados de saúde a estes doentes.