Browsing by Author "Machado, Alexandra Silva"
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- Digital mental health interventions for children and youthPublication . Machado, Alexandra Silva; Ferreira, Bianca; Pereira, Catarina Ye; Carrola, Carolina; Melo, Bruno Bastos Vieira de; Campos, CarlosThe period from childhood to adolescence is critical for mental health promotion, as it is estimated that, worldwide, approximately 10% to 20% of individuals in this age group have mental health problems that may lead to mental disorders that may persist throughout adulthood. Furthermore, recent studies show that mental health problems during childhood and adolescence contribute to a decrease in academic performance and an increase of risk-taking behaviors, self-injury, and suicide, with consequences into adulthood. Thus, preventing mental health problems in children and adolescents is essential to promote positive lifelong outcomes for young people. Schools are a privileged context for creating favorable environments for the implementation of mental health promotion programs, effectively and with long-term benefits. This context allows for an early intervention during the phase of development of socioemotional skills, thus enhancing the results of the programs themselves, contributing to the healthy development of children and youth and to a higher academic achievement of students.
- Relação entre as dificuldades de coordenação motora e a Empatia: influência da rede social de suportePublication . Machado, Alexandra Silva; Faias, Joaquim; Rocha, Nuno; Ferreira, SimãoA Perturbação do Desenvolvimento da Coordenação (PDC)é uma perturbação do desenvolvimento motor, que inclui atrasos na aquisição de competências motoras e lentidão nos movimentos. Esta perturbação acarreta desafios na participação nas atividades do dia-a-dia, bem como funcionamento social e autoestima destas crianças. A empatia é uma resposta emocional ou cognitiva ao estado emocional de outra pessoa e é uma parte essencial para o envolvimento em interações sociais significativas. A relação entre PDC e a empatia é ainda pouco estudada. Analisar a relação entre as dificuldades de coordenação motora e as quatro dimensões da empatia, bem como a influência da rede social de suporte. Estudo quantitativo, de natureza observacional, analítica e transversal. Recolha de dados através de um questionário online, que inclui questões sociodemográficas, o Multifaceted Empathy Test, o Adolescents and Adults Coordination Questionnaire versão portuguesa, a UCLA Loneliness Scale – 3 itens e questões sobre a rede social de suporte alargada e mais próxima. Análise estatística com recurso à correlação de Pearson, teste t-Student e múltiplas regressões lineares com método backward. Amostra (n=283), com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos (idade média = 23 anos), predominantemente do sexo feminino (75,6%). Os resultados mostraram uma relação estatisticamente significativa entre a autoperceção de dificuldades de coordenação motora e empatia (r=0.212; p=0.000). revelaram também uma correlação estatisticamente significativa entre a rede de suporte alargada, a empatia cognitiva positiva (r=0.282; p=0.000) e a empatia cognitiva negativa (r=0.266; p=0.000), bem como uma diferença estatisticamente significativa entre a rede de suporte mais próxima, a empatia cognitiva positiva (r=0.167; p=0.005) e a empatia cognitiva negativa (r=0.197; p=0.001). as dificuldades motoras estão associadas a menores níveis de empatia cognitiva positiva e uma rede se suporte social mais ampla pode promover o desenvolvimento da empatia. Intervenções focadas na melhoria da coordenação motora podem ter um impacto positivo tanto na empatia, quanto na interação social.