Browsing by Author "Jesus, Sara Manuela Lopes"
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- Controlo interno no combate à corrupção - estudo de caso de uma empresa pública: Gaiurb - Urbanismo e Habitação, E.MPublication . Jesus, Sara Manuela Lopes; Bastos, Susana Adelina Moreira CarvalhoDiversos escândalos financeiros internacionais foram impulsionadores do reconhecimento da importância vital do controlo interno nas organizações levando a que várias organizações sentissem a necessidade de se debruçarem sobre o seu estudo. A Gaiurb – Urbanismo e Habitação, E.M., entidade do Setor Público Empresarial, é o objeto deste estudo, pretendendo-se avaliar o seu controlo interno para o combate à corrupção, dado que esta representa uma séria ameaça à integridade e transparência das instituições. Considerando a relevância dos temas para o estudo, a revisão da literatura abordou de forma aprofundada o controlo interno e a corrupção, visando possibilitar uma análise rigorosa de ambos. Assente em cinco componentes essenciais, como o ambiente de controlo, a avaliação do risco, as atividades de controlo, a informação e comunicação e as atividades de monitorização, o modelo desenvolvido pelo Commitee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) revelou-se o instrumento mais adequado e reconhecido globalmente para o presente estudo. Como metodologia de estudo, foi adotada a quantitativa para a análise dos dados resultantes das respostas aos dois questionários elaborados, um interno e outro externo, com o objetivo de analisar a perceção dos colaboradores (interno) e dos fornecedores, requerentes, e outras partes relacionadas (externo), relativamente à avaliação do controlo interno existente na Gaiurb para o combate à corrupção. O estudo revela que a Gaiurb possui uma estrutura documental claramente definida, contudo, identifica-se uma lacuna significativa no entendimento aprofundado desses documentos, o que pode comprometer a eficácia do ambiente de controlo. A pesquisa também evidenciou uma participação insatisfatória dos colaboradores na identificação dos riscos de corrupção. Conclui-se que, para as cinco hipóteses formuladas, correspondentes às cinco componentes do modelo de avaliação adotado, foi possível validar em 55,55% que a entidade possui um controlo interno suficientemente robusto, capaz de dar resposta aos riscos de corrupção a que possa estar sujeita.
