Browsing by Author "Dias, M. C."
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- Estado oxidativo em doentes de COVID-19 diabéticosPublication . Rocha, A. C.; Martins, B.; Dias, M. C.; Rigor, J.; Baylina, Pilar; Monteiro-Soares, M.; Mendes-Martins, D.; Fernandes, RúbenO novo coronavírus, síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é responsável pela mais recente doença infeciosa (Covid-19). Até à data, esta doença já infetou mais de 100 milhões de pessoas, tendo provocado mais de 2 milhões de mortes em todo o mundo. A diabetes tem sido identificada como um fator de risco importante para a progressão da síndrome respiratória aguda grave e mortalidade em doentes infetados com SARS-CoV-2, apresentando uma prevalência superior a 30% nesses doentes, em países europeus. Sabe-se que os processos envolvidos nas infeções virais respiratórias, incluindo a Covid-19, resultam no desenvolvimento de stress oxidativo, sendo um contributo importante para a sua patogénese. Adicionalmente, os vários fatores de risco associados à Covid-19, nomeadamente idade avançada, hiperglicemia, e obesidade, estão associados ao aumento do stress oxidativo. Desta forma, podemos supor que o aumento do stress oxidativo está associado a maior gravidade da doença, nomeadamente em doentes diabéticos. Avaliar o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em pacientes diabéticos infetados com Covid-19. Foi efetuado um estudo analítico caso-controlo, tendo sido realizadas três metodologias para avaliar a atividade da superóxido dismutase 1, atividade da catalase e estado oxidativo total. Os níveis de stress oxidativo foram significativamente superiores nos pacientes diabéticos infetados com Covid-19, comparativamente com controlos saudáveis. Dados epidemiológicos mostram que existe uma prevalência superior de Covid-19 em pacientes diabéticos. Por outro lado, estudos demonstram que a diabetes está associada a maior risco para desenvolver formas mais graves e fatais de Covid-19. Atualmente, estão a ser realizados ensaios para testar antioxidantes como agente terapêutico nestes pacientes. A compreensão do estado oxidativo total nestes pacientes permite compreender melhor a associação entre estas duas patologias, resultando numa melhor prestação de cuidados de saúde a estes doentes.
- Stress oxidativo em diabéticos com fígado gordo não-alcoólicoPublication . Martins, B.; Rigor, J.; Rocha, A. C.; Dias, M. C.; Luís, Carla; Baylina, Pilar; Mendes--Martins, D.; Fernandes, RúbenO fígado gordo não-alcoólico (FGNA) é caracterizado pela acumulação excessiva de gordura, especialmente triglicerídeos, nos hepatócitos. Estima-se que a prevalência de FGNA em todo o mundo seja aproximadamente 25%. A prevalência de FGNA em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é consideravelmente superior em relação aos indivíduos com diabetes mellitus tipo 1, sendo aproximadamente 70%. No entanto, há relatos da existência de uma ampla variação (21% - 87%) que depende de distintos fatores. O aumento de glicose intra-hepática e de piruvato aumentam o fluxo metabólico oxidativo, bem como a biogénese de gordura intra-hepática. Esta acumulação de gordura resulta em stress oxidativo e consequente indução de inflamação crónica e necrose. Compreender o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em diabéticos com FGNA. Os níveis de stress oxidativo são significativamente superiores em diabéticos com FGNA em relação aos indivíduos saudáveis. Como o FGNA representa um problema crescente, principalmente nas sociedades ocidentais, é prioritário encontrar um método acessível e reprodutível para diagnosticar precocemente o FGNA, melhorando a gestão clínica do doente. Caso esta patologia não seja tratada adequadamente, pode progredir para esteatohepatite não alcoólica, cirrose ou hepatocarcinoma.
- Stress oxidativo em doentes com neuropatia diabéticaPublication . Dias, M. C.; Rocha, A. C.; Martins, B.; Rigor, J.; Luís, C.; Baylina, Pilar; Mendes, D.; Fernandes, RúbenA diabetes está associada a diversas morbilidades como a Neuropatia Diabética. Esta patologia é descrita como uma lesão nos nervos que ocorre devido à exposição prolongada à hiperglicemia. A neuropatia afeta indivíduos com diabetes tipo 1, mas principalmente os que têm diabetes tipo 2. Em caso de hiperglicemia, o excesso de glicose afeta diversas vias metabólicas provocando a acumulação de metabolitos tóxicos e, consequentemente, a formação excessiva de espécies reativas de oxigénio (ROS). O aumento do stress oxidativo e diminuição da atividade das enzimas antioxidantes pode ser um fator influenciador no aparecimento da neuropatia diabética, uma vez que pode afetar várias células do sistema nervoso periférico, provocando a perda de células de Schwann e mielina nos axónios. Este trabalho tem como objetivo o estudo do stress oxidativo envolvido na neuropatia diabética avaliando o estado oxidativo total, bem como a atividade de enzimas antioxidantes como a catálase e o superóxido dismutase I. Ao longo do projeto foi possível verificar um aumento do stress oxidativo nos indivíduos diabéticos com neuropatias associadas (x=30) comparando com os indivíduos controlo (x=30). O stress oxidativo influencia a formação de neuropatias em diabéticos e, desta forma, seria importante verificar a possibilidade de utilizar biomarcadores e tratamentos dirigidos para as espécies reativas de oxigénio como forma de prevenção e tratamento dos pacientes.