Browsing by Author "Amorim, Sara Carolina Alves"
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- Análise energética do processo produtivo de embalagens flexíveis e da unidade de recuperação de solventesPublication . Amorim, Sara Carolina Alves; Esteves, Maria Teresa Martins SenaA presente dissertação foi realizada em ambiente industrial, na empresa Monteiro, Ribas – Embalagens Flexíveis S.A. Esta empresa dedica-se à impressão, por rotogravura e flexografia, e à complexagem de filmes poliméricos. A empresa também se dedica ao fabrico de embalagens que são na sua maioria para a indústria alimentar, exportando mais de 50% da sua produção. O produto final pode ser enviado ao cliente em forma de bobine ou em formato de embalagem. Tanto a etapa da impressão como a de complexagem requerem a utilização de solventes de modo a diluir e baixar a viscosidade, respetivamente, das tintas e dos adesivos utilizados. Para tratar esses solventes existem as unidades auxiliares, Solvent Recovery Unit (SRU) e Regenerative Thermal Oxidizer (RTO). O objetivo desta dissertação foi a análise energética da SRU e da Unidade de Produção de Embalagens Flexíveis (UPEF), no ano de 2019. Tanto a SRU como a UPEF têm como fontes de energia, o gás natural, o vapor de aquecimento e a energia elétrica. Na SRU, o gás natural é a fonte de energia que representa uma menor percentagem de consumo, contribuindo com 25,8 %. A seguir, vem o vapor de aquecimento, com 26,3 %, e por fim surge a energia elétrica com 47,9 %. Por outro lado, na UPEF, a fonte de energia que tem menos peso no total dos consumos é o vapor de aquecimento, com 19 %, de seguida, vem o gás natural, com 33 %, e por último a energia elétrica com 48 %. Relativamente ao consumo de energia elétrica na UPEF, verificou-se que os equipamentos que têm maior peso são as máquinas de impressão, com 36 %, e as de complexagem, com 33 %. O consumo específico de energia para a produção de solventes na SRU é de 1,0 tep/t e para a produção vendável de embalagens flexíveis na UPEF é de 0,2703 tep/t. Por fim, foi ainda acompanhado um trabalho realizado numa máquina de complexagem, com a utilização de solvente, tendo-se verificado que ao fim de uma hora esta consumiu 47,36 kWh de energia elétrica para a produção de cerca de 12808 m de filme, o que corresponde a 13257 m2 e a um consumo específico de 0,003572 kWh/m2 . Na estufa que esta máquina possui e que é aquecida através de vapor de aquecimento, chegou-se à conclusão que o caudal de vapor alimentado à estufa é de 509 kg/h. A taxa de evaporação de solvente na estufa foi de 89 %.