Browsing by Author "Alves, Ana Catarina Ribeiro"
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- Substituição do Gás Natural por Energia Elétrica no Aquecimento das OlariasPublication . Alves, Ana Catarina Ribeiro; Pimenta, Maria Paula Moreira de Carvalho Amorim NetoDevido aos elevados custos energéticos que o setor cerâmico apresenta torna-se essencial a gestão e otimização energética. O presente trabalho foi realizado na empresa ARCH, SA, Valadares com o objetivo de avaliar a forma como os recursos energéticos são geridos na secção da olaria 2. Inicialmente realizou-se um levantamento energético à empresa e à olaria, contastando-se que a utilidade mais consumida, quer na empresa quer na olaria é o gás natural, representando na empresa 86 % do consumo total energético. Na olaria em estudo o consumo de gás natural é de 84 % correspondendo o resto à energia elétrica. Assim, foram estudadas e avaliadas algumas medidas de otimização energética. Verificando-se que as perdas térmicas na olaria são essencialmente pelas fronteiras exteriores sugeriu-se a melhoria do isolamento térmico destas fronteiras. Foi avaliada a viabilidade económica do isolamento com placas de esferovite de 5 cm, tendo-se obtido uma poupança de gás natural de 16 % na olaria 2.1 e 15 % na olaria 2.2. e um tempo de retorno do investimento de 2 anos e 5 meses. Foi ainda estudada a possibilidade de transitar de gás natural para energia elétrica para a realização do aquecimento das olarias. Para este cenário, iria ocorrer uma poupança anual de cerca de 18 161 €, mostrando-se como opção bastante viável. Uma vez que, é cada vez mais importante a utilização de energia renovável foi analisada a viabilidade de incorporar painéis fotovoltaicos da marca LONGi Hi-M04, já instalados na empresa, para o tal aquecimento, total ou parcial, das olarias. Para isto recorreu-se ao software “Sistema de Certificação Energética – Energias Renováveis”, SCE.ER, disponibilizado pela Direção Geral de Energia e Geologia, DGEG. Após a devida parametrização do sistema obtiveram-se resultados pouco satisfatórios. Obteve-se uma percentagem de necessidades cobertas de 34 % utilizando 400 paineis solares fotovoltaicos, assegurando assim uma poupança de 7 587 € anuais.