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A Californian-Iberian Approach on Technologial Adoption and Automation in Courtrooms: the case of voice writing

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In the 1940s, voice writing began to be implemented in United States courts. It transcended the abilities of shorthand reporters, who had difficulties infollowingthe fast pace of speakers, and introduced the first stenomask, a device designed to confine the voice of the reporter. Voice writing also used a microphone and a recording machine; a typist would afterwards reproduce the audioin written form. In the 2000s, voice recognition software was set at the end of the process, allowing for real-time transcripts. Compared to stenotyping, the technique has been competitive enough regarding quality and training requirements. Besides, it has represented greater accessibility for deaf and hard-of-hearing citizens, who can now read thecaptionsa few seconds later. However, uncertainty has set in amongthesewell-remunerated professionals: is artificial intelligence (AI)a real threat for voice writers? And what is the situationin Spain and Portugal?This paper aims to describethe experience of voice writing in US courts, as it is an unfamiliar practice in the peninsulararea, as well as toexamine the challenges posed by AI torespeakers. It also analysesthe procedural frameworks inPortugal, Spain and California that allowforor forbid the presenceof such professionals. In addition, the analysis describesthe opportunities for implementing voice writing and AI in the Iberiancourtrooms, and the impact that AI might have in the United States.
Na década de 1940, a escrita de vozou“refalado”(voice writing, em inglêsamericano),começou a ser implementadanos tribunais dos Estados Unidos, ultrapassandoas capacidadesdos estenógrafos, que tinham dificuldade em acompanhar o ritmo acelerado dos oradores, e introduziu a primeira estenomáscara, um dispositivo destinado aconfinar a voz do relator. A escritade voz também usava um microfone e uma máquina de gravação; um datilógrafo reproduziria o áudio posteriormente. Na década de 2000, um software de reconhecimento de voz foi instalado no final do processo, permitindo transcrições em tempo real. Comparada com a estenotipia, a técnica da escrita de voz tem sido bastante competitiva na última década em termos de qualidade e requisitos de formação. Além disso, representou maior acessibilidade para cidadãos surdos e com deficiênciasauditivas, que agora podem leraslegendas imediatamente. No entanto, a incerteza tem vindo a instalar-senesta bem remuneradaprofissão: a inteligência artificial (IA) é uma ameaça real para os voice writers? E qual a situação em Espanha e Portugal? Este artigo tem como objetivo descrever a experiência da escrita de voznos tribunais dos EUA, uma vez quese trata de uma prática desconhecida na Península Ibérica, bem como examinar os desafios colocados pela IA aos relatores. Analisa também os quadros processuais em Portugal, Espanha e Califórnia que permitem ou proíbem a presença destes profissionais. Alémdisso, a análise descreve as oportunidades de implementação da escrita de voze da IA nas salas de audiências ibéricas e o impacto que a IA poderá ter nos Estados Unidos.

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Voice writing Respeaking Artificial intelligence Captions Automation Escrita de voz Refalado Inteligência artificial Legendas Automação

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Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto

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