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Abstract(s)
Esta dissertação compreende um estudo que analisa a eficácia dos mecanismos de Corporate Governance para controlar a tomada de riscos pelos bancos no mercado português. Devido à complexidade do setor bancário, as práticas de Corporate Governance são de extrema importância para monitorizar o comportamento dos gestores e, características como a estrutura acionista, composição do Conselho de Administração e auditor externo, são questões críticas para a estabilidade do sistema financeiro em Portugal. Portanto, centra-se na seguinte questão de investigação: “Uma melhor Corporate Governance associa-se a uma menor tomada de riscos pelos bancos?”
Para responder a esta questão foi realizada uma análise empírica à relação entre o risco bancário e indicadores de Corporate Governance, selecionados a partir da revisão de literatura. A metodologia utilizada consiste na estimação de modelos de regressão linear múltipla para o período compreendido entre 2009 e 2018, utilizando-se dados semestrais de um painel de 10 instituições bancárias, por forma a analisar o valor explicativo dos fatores de Corporate Governance nos riscos bancários.
Em termos gerais, os resultados sugerem que as boas práticas de Corporate Governance mantêm uma relação negativa com a tomada de riscos das entidades bancárias que operam no mercado português. As evidências mostram que maiores níveis de Corporate Governance, medidos por um índice agregado, associam-se a níveis de risco mais baixos.
Relativamente aos testes realizados às características de Corporate Governance desagregadas, os resultados obtidos foram consistentes nuns casos (tamanho do Conselho, existência de acionistas-gestores, acionistas estrangeiros e auditor externo), associando-se a políticas de menor risco, enquanto nos restantes (acumulação de funções de Chairman e Chief Executive Officer e administradores independentes) não são conclusivos. Neste sentido, a relação destas características com a gestão dos riscos dos bancos portugueses ainda é ambígua.
O objetivo complementar de testar a relação entre a Corporate Governance e o desempenho bancário, revelou que a associação negativa entre o risco bancário e a Corporate Governance acaba por contribuir para a melhoria do desempenho dos bancos.
Esta dissertação compreende um estudo que analisa a eficácia dos mecanismos de Corporate Governance para controlar a tomada de riscos pelos bancos no mercado português. Devido à complexidade do setor bancário, as práticas de Corporate Governance são de extrema importância para monitorizar o comportamento dos gestores e, características como a estrutura acionista, composição do Conselho de Administração e auditor externo, são questões críticas para a estabilidade do sistema financeiro em Portugal. Portanto, centra-se na seguinte questão de investigação: “Uma melhor Corporate Governance associa-se a uma menor tomada de riscos pelos bancos?” Para responder a esta questão foi realizada uma análise empírica à relação entre o risco bancário e indicadores de Corporate Governance, selecionados a partir da revisão de literatura. A metodologia utilizada consiste na estimação de modelos de regressão linear múltipla para o período compreendido entre 2009 e 2018, utilizando-se dados semestrais de um painel de 10 instituições bancárias, por forma a analisar o valor explicativo dos fatores de Corporate Governance nos riscos bancários. Em termos gerais, os resultados sugerem que as boas práticas de Corporate Governance mantêm uma relação negativa com a tomada de riscos das entidades bancárias que operam no mercado português. As evidências mostram que maiores níveis de Corporate Governance, medidos por um índice agregado, associam-se a níveis de risco mais baixos. Relativamente aos testes realizados às características de Corporate Governance desagregadas, os resultados obtidos foram consistentes nuns casos (tamanho do Conselho, existência de acionistas-gestores, acionistas estrangeiros e auditor externo), associando-se a políticas de menor risco, enquanto nos restantes (acumulação de funções de Chairman e Chief Executive Officer e administradores independentes) não são conclusivos. Neste sentido, a relação destas características com a gestão dos riscos dos bancos portugueses ainda é ambígua. O objetivo complementar de testar a relação entre a Corporate Governance e o desempenho bancário, revelou que a associação negativa entre o risco bancário e a Corporate Governance acaba por contribuir para a melhoria do desempenho dos bancos.
Esta dissertação compreende um estudo que analisa a eficácia dos mecanismos de Corporate Governance para controlar a tomada de riscos pelos bancos no mercado português. Devido à complexidade do setor bancário, as práticas de Corporate Governance são de extrema importância para monitorizar o comportamento dos gestores e, características como a estrutura acionista, composição do Conselho de Administração e auditor externo, são questões críticas para a estabilidade do sistema financeiro em Portugal. Portanto, centra-se na seguinte questão de investigação: “Uma melhor Corporate Governance associa-se a uma menor tomada de riscos pelos bancos?” Para responder a esta questão foi realizada uma análise empírica à relação entre o risco bancário e indicadores de Corporate Governance, selecionados a partir da revisão de literatura. A metodologia utilizada consiste na estimação de modelos de regressão linear múltipla para o período compreendido entre 2009 e 2018, utilizando-se dados semestrais de um painel de 10 instituições bancárias, por forma a analisar o valor explicativo dos fatores de Corporate Governance nos riscos bancários. Em termos gerais, os resultados sugerem que as boas práticas de Corporate Governance mantêm uma relação negativa com a tomada de riscos das entidades bancárias que operam no mercado português. As evidências mostram que maiores níveis de Corporate Governance, medidos por um índice agregado, associam-se a níveis de risco mais baixos. Relativamente aos testes realizados às características de Corporate Governance desagregadas, os resultados obtidos foram consistentes nuns casos (tamanho do Conselho, existência de acionistas-gestores, acionistas estrangeiros e auditor externo), associando-se a políticas de menor risco, enquanto nos restantes (acumulação de funções de Chairman e Chief Executive Officer e administradores independentes) não são conclusivos. Neste sentido, a relação destas características com a gestão dos riscos dos bancos portugueses ainda é ambígua. O objetivo complementar de testar a relação entre a Corporate Governance e o desempenho bancário, revelou que a associação negativa entre o risco bancário e a Corporate Governance acaba por contribuir para a melhoria do desempenho dos bancos.
Description
Versão Final (Esta versão contém as críticas e sugestões dos elementos do júri)
Keywords
Corporate governance Riscos Gestão do risco Desempenho Risks Risk management Corporate governance Performance