Pereira, Tânia Duarte2022-12-052022-12-052022http://hdl.handle.net/10400.22/21143Trabalho de natureza profissional para o Título de Especialista em FisioterapiaIntrodução: De acordo com as guidelines do International Children’s Continence Society, a uroterapia é a primeira linha de tratamento para a maioria das condições do trato urinário inferior em crianças e adolescentes. Estudos retrospetivos demonstram que 75% a 90% das crianças apresentam melhorias com esta abordagem, não existindo ainda meta-análises que permitam justificar a efetividade da uroterapia nesta faixa populacional. Pereira (2019), no seu estudo realizado num hospital central do Sistema Nacional de Saúde (SNS), após o tratamento com uroterapia, verificou que 36,6% das crianças e adolescentes tiveram recidivas. A literatura aponta várias razões para o sucedido: falta de follow-ups regulares, carência de informação, falta de insistência dos pais/cuidadores e a baixa motivação das crianças e adolescentes para manterem o programa. Sabendo que parte do insucesso destas intervenções passa pelo cansaço dos pais/cuidadores, o presente estudo de caso pretende demonstrar a importância da utilização do feedback como possível forma de trabalhar as competências da criança de forma que o programa seja mantido e mais bem sucessido a longo prazo. Metodologia: Comparar duas intervenções de uroterapia no mesmo paciente, em que na segunda intervenção complementou-se a uroterapia com uma estratégia utilizada no campo disciplinar da educação, denominada feedback orientada para o processo.porUroterapiaDisfunções miccionaisCriançasAdolescentesFeedbackEstudo de Caso utilizando o Feedback Orientado para o Processo como ferramenta nas sessões de fisioterapia na reabilitação das disfunções do pavimento pélvico pediátricoreport