Silva, AdrianaPinho, CláudiaOliveira, Ana Isabel2024-07-292024-07-292023-09Silva, A., Pinho, C., & Oliveira, A. I. (2023). Potencial cosmético de Artemisia campestris. Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health 2023 - XVIII Colóquio de Farmácia: Papel da Farmácia em Oncologia, 1 (2), 22.2975-9421http://hdl.handle.net/10400.22/25829Nos últimos anos, é evidente a importância das plantas medicinais e seus compostos no cuidado cutâneo. O género Artemisia é um dos maiores e mais amplamente distribuídos da família Asteraceae na Europa e no Norte de África, tendo desenvolvido várias estratégias para lidar com o elevado stress ambiental, como a síntese de moléculas altamente antioxidantes devido ao seu crescimento em condições desfavoráveis. Os extratos de Artemisia campestris demonstram uma composição fitoquímica rica, sendo comumente utilizada como planta medicinal. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade antioxidante de extratos de folhas de A. campestris, bem como a sua potencial incorporação em formulações de aplicação cutânea. Para tal, procedeu-se ao screening fitoquímico, avaliou-se o conteúdo fenólico total, a capacidade de captação do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) e a atividade quelante de iões ferro de um extrato aquoso e um hidroalcoólico. Foi ainda explorada a compatibilidade do extrato aquoso com a pele através de ensaios de viabilidade celular em HaCat (linhagem de queratinócitos humanos) -ensaio do brometo de 3-4,5-dimetil-tiazol-2-il-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Foi possível identificar a presença dos seguintes grupos de compostos nos extratos: compostos fenólicos, polifenóis, flavonóides, taninos, diterpenóides, terpenóides e alcalóides. Os resultados, demonstraram, também, que os extrato aquoso apresenta uma elevada capacidade em eliminar oradical DPPH (IC50= 28,05 ± 1,51 μg/mL < 50 μg/mL), bem como uma elevada composição em compostos fenólicos (148,77 ± 3,64 mg EAG/g > 20 mg EAG/g). Por outro lado, verificou-se ainda que o mesmo extrato da planta não revelou uma interferência significativa na proliferação celular, o que é indicativo de uma possível utilização segura a nível cutâneo. O estudo permitiu, assim, um conhecimento preliminar face à potencial utilização de extratos de A. campestrisno cuidado cutâneo, demonstrando a ausência de potencial efeito tóxico para células da pele, bem como uma atividade antioxidante significativa.porArtemisia campestrisCosméticaQueratinócitosPotencial cosmético de Artemisia campestrisconference object