Castro, Cristina2025-10-152025-10-152025http://hdl.handle.net/10400.22/30624O corpo de trabalho intitulado A vida é ouvido, partiu da expressão tomada de empréstimo de um ensaio de Álvaro Lapa1, pela sua capacidade de mostrar serenidade e tumulto a um só tempo. A ela acrescenta-se uma certa estranheza, que vem do prisma analítico eleito, sobre a possibilidade tornada visível e materializada, do que pode ser a essência do mundo. Este conjunto de desenhos e pinturas procura que ao ser observado se desencadeie um movimento semelhante ao da sua criação, isto é, que se olhe um desenho de muito perto, que se afaste o corpo para se ver ao longe, que se passe a olhar uma outra obra, e talvez se volte a olhar para as anteriores, e depois disso para a última, para melhor perceber semelhanças e dissonâncias em cada uma delas, e, em simultâneo conflrmar uma pertença de todos a um mesmo corpo, a um lugar que é animado pela presença do observador, numa deriva sempre pessoal.porA vida é ouvidoother