Duarte, Marina2020-07-102020-07-102014978-85-397-0477-4http://hdl.handle.net/10400.22/16077Com a implementação do Processo de Bolonha, a estrutura de graus em Portugal passou a ser constituída por três ciclos, com a duração total de oito anos. Estes três novos (ou reformulados) ciclos passaram a ser organizados em função de créditos, tendo cada semestre 30 créditos. O crédito é uma medida da carga de trabalho do estudante baseada no tempo necessário para completar uma dada unidade curricular, e inclui as horas de aulas (carga horária), de avaliação e também de estudo independente. Para uma correta atribuição dos créditos, é necessário saber quanto tempo efetivamente os estudantes estão a dedicar a cada unidade curricular. Neste estudo procura-se averiguar qual é a carga de trabalho reportada pelos estudantes, e como esta se distribui entre a componente de horas de contacto (carga horária) e de horas de trabalho autónomo e em função do horário de frequência do curso (diurno ou pós-laboral) e do ano curricular (1º, 2º e 3º ano). Os participantes são estudantes do 1º ciclo de um curso de engenharia. Os resultados mostram que os estudantes têm uma carga de trabalho inferior à prevista pelos créditos, com 60% a corresponder a atividades realizadas na presença do professor e 40% para estudo e realização de trabalhos fora de aulas. Face a estes resultados, sugere-se uma análise dos dados da carga de trabalho relativamente a indicadores de desempenho académico, de modo a verificar se estas baixas cargas de trabalho afetam o desempenho dos estudantes.porProcesso de BolonhaEnsino superiorCarga de trabalhoCarga horária vs carga de trabalho: mudanças introduzidas pelo Processo de Bolonhaconference object