Gomes, José António2018-01-172018-01-172015GOMES, José António (2015). «De Bashô a Leminski: o caso dos haiku de guerra», Forma Breve, 12 (Caim e Abel: contos e recontos), Aveiro: Universidade de Aveiro, ISSN: 2183-4709, pp. 235-248.2183-4709http://hdl.handle.net/10400.22/10817O fim de Abel às mãos de Caim não representa apenas um fratricídio, um assassinato à escala familiar. Quando Caim mata Abel, o que vemos, em primeira instância, é um homem roubando a vida a outro homem. Abstraindo-me de outras linhas de sentido, direi que o episódio bíblico concorre para uma espécie de figuração arquetípica da conflitualidade humana e da guerra, e não apenas daquilo a que é comum chamar “guerra civil”. Nesta lógica, uma guerra seria sempre fratricida, um combate entre “irmãos”, em cujas veias corre o mesmo sangue, que é humano.porCaim e AbelGuerraHaikuPoesia japonesaPoesia francesaPoesia brasileiraDe Bashô a Leminski: o caso dos haiku de guerrajournal article