Campilho, Raul Duarte Salgueiral GomesTavares, Guilherme Sá Moreira2022-03-032022-03-032021http://hdl.handle.net/10400.22/20120A tecnologia de adesivos estruturais para ligações tem sido amplamente usada nas últimas décadas como alternativa às ligações mecânicas tradicionais como rebitagem, soldadura ou ligações aparafusadas. Com a evolução nas mais diversas indústrias tais como indústria aeronáutica, naval, automóvel, entre outras, foi possível um maior conhecimento e crescente uso de materiais compósitos. Este tipo de materiais tem como forma de ligação indicada as ligações adesivas, onde se enaltece a elevada resistência à fadiga e a ausência de dano nos materiais a ligar. Existem diversos fatores que tornam as ligações adesivas alternativas viáveis às ligações tradicionais como o menor custo de fabrico, menor peso estrutural ou uma capacidade de união de uma ampla gama de diferentes materiais. Existindo no mercado uma enorme quantidade de adesivos estruturais devidamente documentados, os fabricantes começaram a procurar alternativas para continuarem com uma evolução contínua e melhoria das propriedades das ligações. Por este motivo surgiu a utilização de aditivos nos adesivos, de modo a melhorar as propriedades das ligações. Entre eles podem ser destacadas as fibras de vidro, cortiça, zinco, mica, entre outras. Este trabalho pretende estudar as propriedades mecânicas e de fratura de um adesivo estrutural após adição de microfibras de vidro, num contexto gradual de percentagem de aditivo. Para isso foram realizados 5 ensaios com diferentes concentrações de microfibras de vidro no adesivo. Estes ensaios são: ensaios de tração de provetes maciços, ensaios de corte Block Shear, ensaios Double-Cantilever Beam (DCB), ensaios End-Notched Flexure (ENF) e ensaios de junta de sobreposição simples. Com os dados obtidos destes ensaios, serão determinadas as propriedades mecânicas e à fratura do adesivo sem aditivação e, posteriormente, com diferentes graus de aditivação de microfibras, de modo a estudar a sua influência no adesivo em causa e posteriormente na ligação adesiva. Os resultados obtidos foram coerentes com o previsto, tendo sido possível determinar que a aditivação é positiva no adesivo em causa, quando a aplicação assim o requerer.Structural bonding adhesive technology has been widely used in recent decades as an alternative to traditional mechanical bonding such as riveting, welding or bolting. With the evolution in the most diverse industries such as aeronautics, naval, automobile, among others, it was possible a greater knowledge and growing use of composite materials. This type of materials has adhesive connections as the indicated form of bonding, which emphasizes the high resistance to fatigue and the absence of damage to the materials to be bonded. There are several factors that make adhesive bonds viable alternatives to traditional bonds such as lower manufacturing cost, lower structural weight, or an ability to bond a wide range of different materials. On the market there are a huge amount of properly documented structural adhesives so, manufacturers began to look for alternatives to continue with a constant evolution and improvement of bonding properties. For this reason, the use of additives in adhesives emerged to improve the properties of the bonds. Among them, we can highlight the fibers of glass, cork, zinc, mica, among others. This work aims to study the mechanical and fracture properties of a structural adhesive after the addition of glass microfibers, in a gradual context of percentage of additive. For this, five tests were carried out with different concentrations of glass microfibers in the adhesive. These tests are: adhesive Bulk tests, Block Shear tests, Double-Cantilever Beam (DCB) tests, End-Notched Flexure (ENF) tests and single lap joint tests. With the data obtained from these tests, the mechanical and fracture properties of the adhesive without additives will be determined and afterwards, with different degrees of microfiber additives, in order to study its influence on the adhesive in question and later on the adhesive bond. The results obtained were consistent with what was expected, and it was possible to determine that the additive is positive for the adhesive in question, when the application so requires.porAdesivo estruturalMicrofibras de vidroEnsaio de adesivo maciçoEnsaio de blockshearEnsaio Double-Cantilever BeamEnsaio End-Notched FlexureJunta de sobreposição simplesStructural adhesiveGlass microfibersBulk adhesive testBlock-shear testDoublecantilever beam testEnd-notched flexure testSingle lap jointmaster thesis202936953