Martins, Teresa2017-08-022017-08-022014-09978-972-8969-06-6http://hdl.handle.net/10400.22/10180A saída formal do mercado de trabalho continua a ser um momento que provoca alterações na vida das pessoas que a experienciam. Esta constatação exige uma reflexão sobre a reforma, seu surgimento e alguns dos preconceitos e estereótipos que acabam por lhe estar associados. Neste texto, e a partir da análise de conteúdo de entrevistas realizadas a pessoas reformadas no âmbito de uma dissertação de Mestrado intitulada “Voluntários/ as reformados/as: Práticas de Voluntariado na Reforma”, explorou-se, à luz da teoria do “Laço Social”, proposta por Serge Paugam (2008), de que modo esta transição afetou as suas vidas. A análise recaiu sobre a experiência da reforma considerando as duas dimensões do Laço Social, propostas pelo autor – a proteção e o reconhecimento -, bem como as implicações que a reforma teve para estas pessoas nos quatro tipos de Laço Social que apresenta. Se por um lado o laço de participação orgânica é fragilizado com a entrada na reforma, por outro os outros três tipos de laço social acabaram por se reforçar com a entrada na reforma, nomeadamente o Laço de filiação, o Laço de participação eletiva e o Laço de Cidadania, ainda que com expressões diversificadas entre as várias pessoas. Neste texto evidenciamse ainda, os debates relativamente à reforma e aos preconceitos e estereótipos associados à velhice e ao envelhecimento como preocupações atuais para a Pedagogia Social.porreformaproteçãolaço socialreconhecimentoA reforma e o laço social: Encontros e desencontros de uma transiçãojournal article