Rocha, CarlaCorreia, VítorJesus, Ângelo2024-09-172024-09-172014-04Rocha, C., Correia, V., & Jesus, Â. (2014). Interações medicamentosas na população idosa—Estudo de caso num lar domiciliário do grande Porto. Livro de Atas do X Colóquio de Farmácia / 10th Pharmacy Colloquium – Proceedings Book, 43.978-989-97801-2-5http://hdl.handle.net/10400.22/26007Interações medicamentosas são definidas como a modulação da atividade farmacológica de um determinado medicamento, pela administração prévia ou concomitante de outro. A interação pode também estar interligada com a administração de alimentos ou nutrientes. A ocorrência de interações medicamentosas pode ser influenciada por fatores genéticos, idade, condições gerais de saúde, funções renal e hepática, consumo de álcool, tabagismo, dieta, assim como fatores ambientais e fatores do próprio medicamento. A população idosa é particularmente suscetível às interações medicamentosas devido às alterações fisiológicas e à polimedicação. Com este estudo de caso pretendeu-se analisar uma população de idosos (22) num lar domiciliário do Grande Porto, e aferir sobre a presença e gravidade de interações medicamentosas. Realizou-se uma intervenção junto de pacientes institucionalizados durante o mês de Março de 2014, seguindo os pressupostos dos métodos Dáder. Os dados foram organizados numa matriz e classificadas as interações medicamentosas de acordo com a proposta da Micromedex®. A amostra consistiu em 6 indivíduos do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com uma média de idades de 79,6 anos. Em média, cada paciente administra diariamente 6 medicamentos. Foram detetadas 10 interações Major, 92 interações Significantes e 38 Minor. Da população estudada, 8 pacientes tinham interações Major e 18 tinham interações Significantes. Apenas 1 paciente, não tem qualquer tipo de interações detalhadas. Considerando o número reduzido de pacientes, o número total de interações detetadas foi extremamente elevado (140). Este estudo de caso, embora limitado em termos temporais e amostrais, permitenos inferir que a população idosa, particularmente a população institucionalizada, carece de cuidados de seguimento farmacoterapêutico que permitam identificar, monitorizar e controlar reações adversas inerentes à polimedicação. Espera-se que os dados deste trabalho possam servir de base para um estudo mais alargado e aprofundado sobre a temática e ao mesmo tempo contribuir para uma sensibilização da importância do seguimento farmacoterapêutico na população idosa.porInterações medicamentosasIdososInterações medicamentosas na população idosa - Estudo de caso num lar domiciliário do grande Portoconference object