Gonçalves, Maria JoãoAraújo, AndréFaria, PaulaNogueira, Patrícia2024-12-032024-12-032021-07Gonçalves, M. J., Araújo, A., Faria, P., & Nogueira, P. (2021). A simulação como prática pedagógica para estudantes de Terapia da Fala. CNaPPES21 Livro de Resumos – 7º Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino Superior, 198.http://hdl.handle.net/10400.22/26619As simulações são usadas em várias universidades para desenvolvimento e avaliação de competências na formação de profissionais. Em Portugal, os centros de simulação estão ligados a Escolas Superiores para ensino nessas áreas. As práticas de simulação podem ter vários objetivos e assumir formas diversas. Na Escola Superior de Saúde (ESS) é frequente o recurso a manequins ou role-play nas formações, entre as quais a de Terapia da Fala (TF). A literatura considera que a prática com pacientes simulados se aproxima mais da situação real. Esta prática requer recursos específicos, com preparação e logística complexa associadas. A área da TF desenvolveu um estudo piloto para verificar a capacidade instalada para: utilização de pacientes simulados na formação e identificação de vantagens e desvantagens da sua utilização. Selecionou-se a unidade de Educação Clínica I (EC I) para realizar este estudo. Participaram nesta dinâmica estudantes do 2º ano, os tutores da unidade curricular e estudantes de anos mais avançados ou alumni da ESS que aceitaram colaborar como pacientes. Prepararam-se 4 casos, relacionados com atendimento a adultos. As competências alvo focaram-se na linguagem utilizada, no comportamento perante a pessoa e a atenção à comunicação não verbal, do terapeuta e do paciente. A simulação incluiu preparação dos casos, dos atores, das rotações, dos espaços e equipamentos para observação e para debriefing com o par participante/ator. Selecionaram-se um conjunto de grelhas para avaliação da satisfação com o processo, para docentes e estudantes, usando como base um estudo piloto efetuado por Almeida (2016). Foram também avaliadas as competências relacionais com grelha própria. O estudo foi submetido e aprovado pela comissão de ética. Conseguimos identificar recursos essenciais à implementação desta prática na Licenciatura em TF e perceber o seu potencial como ferramenta pedagógica no treino e avaliação de competências que não possam ser alcançadas com as práticas já utilizadas.porTerapia da FalaSimulaçãoCompetência clínicaRole playA simulação como prática pedagógica para estudantes de Terapia da Falaconference object