Monteiro, BrunaQueirós, CristinaMarques, António2022-12-192022-12-192014-02Monteiro, Bruna, Queirós, Cristina, & Marques, António. (2014). Empatia e engagement com preditores do burnout em cuidadores formais de idosos. Resumos do 10º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde, Suplemento ao volume 15S, 250–251.1645-0086http://hdl.handle.net/10400.22/21208O envelhecimento da população exige uma melhoria dos cuidados prestados aos idosos (Ozçakar et al., 2012), desempenhando os cuidadores formais um papel fundamental. Os riscos psicossociais associados a esta actividade têm sido estudados, nomeadamente o burnout (Cocco, 2010; Iordanou et al., 2009) e sua relação com a falta de empatia (Passalacqua & Segrin, 2012) e desmotivação para a tarefa (Schaufeli & Salanova, 2011), com prejuízos evidentes para o acto de cuidar. Verificar se a empatia e o engagement constituem preditores do burnout em cuidadores formais de idosos. Participaram 78 cuidadoras formais de idosos a trabalhar em lares e centros de dia do concelho de Castelo de Paiva, Aveiro, predominantemente casadas (83%), com filhos (85%), baixa escolaridade (59% com 9º ano), idade média 42,3 anos e média de tempo de serviço de 8,2 anos. Usou-se um questionário de auto-preenchimento com versões portuguesas da JSPE (Hojat et al., 2001; Rodrigues, 2008), UWES (Schaufeli & Bakker, 2003; Marques-Pinto & Picado, 2011) e MBI (Maslach & Jackson, 1997; Marques-Pinto & Picado, 2011). Encontraram-se baixos valores de burnout (EE=2,02; DP=0,92 e RP=5,30) e elevados niveis de engagement (entre 5,39 e 5,74) e empatia (5,77). A pouca empatia prediz 11% da exaustão e 18% da despersonalização, enquanto o alto engagement prediz 18% da realização pessoal. A motivação para a tarefa parece prevenir o burnout, mas é necessário investigar se a empatia evita o burnout (Kataoka et al., 2012) ou se é este que faz diminuir a empatia (Larson & Yao, 2005).porEmpatia e engagement com preditores do burnout em cuidadores formais de idosos [comunicação em evento científico]conference object