Cristina Vasconcelos de Macedo, Ana2019-06-252019-06-252016978-84-9121-123-5http://hdl.handle.net/10400.22/14086A História de Erika, escrito por Ruth Vander Zee e ilustrado por Roberto Innocenti, é mais um dos livros que se debruçam sobre o tema do Holocausto, entrecruzando o trabalho ficcional do texto verbal e a História factual representada nas ilustrações hiperrrealistas. Apesar da simplicidade lexical e sintática do texto verbal, esta narrativa é contada através de uma analepse externa por Erika, em 1995. Nesse recuo temporal de cinquenta e um anos, Erika conta como foi lançada pelos pais para fora do vagão onde seguiam rumo ao campo de extermínio de Birkenau – Auschwitz. Toda a narração é construída por perguntas retóricas acerca dos sentimentos que teriam experimentado os seus pais nesse momento, que nome lhe teriam dado, se teria irmãos. A construção da identidade de Erika inicia-se depois de ter sido recolhida por uma família e a partir de uma memória não individual mas coletiva, ou seja, a partir do que ouvia contar sobre o Holocausto e do que podia ler na História oficial.porHolocaustoMemória históricaIdentidadeNarrativa para a infânciaEntre a memória e a sua ausência, a construção de uma identidade – para uma leitura de A História de Erika, de Ruth Vander Zee e Roberto Innocenti.book part