Gonzalez, Manuel VeigaVieira, Ana Filipa QuintelaVelho, Marta Cristina da Rocha2025-03-062025-03-062024-11-112024-11-11http://hdl.handle.net/10400.22/29801O diagnóstico microscópico continua a ser o gold-standart para orientar o tratamento e prognóstico em variadas patologias. Contudo, questiona-se a necessidade de exames anatomopatológicos completos em algumas peças cirúrgicas. Este estudo retrospetivo teve como objetivo avaliar a concordância entre diagnósticos clínicos e anatomopatológicos em peças cirúrgicas nomeadamente apêndices ileocecais, pedículos hemorroidários, quistos sacrococcígeos, trompas de Falópio, úteros e vesiculas biliares e determinar se a análise macroscópica é suficiente para um diagnóstico adequado. Adicionalmente foram sinalizados os casos que necessitaram follow-up após o diagnóstico microscópico. A maioria das amostras apresentou uma taxa de concordância superior a 95%. Na macroscopia identificou-se, nos casos de neoplasia mucinosa do apêndice, o lúmen preenchido por muco, a ausência de lesão nos quistos sacrococcígeos e a identificação de miomas e pólipos nos úteros. O diagnóstico anatomopatológico foi crucial em casos neoplásicos de apêndices e vesículas, mesmo sem evidências macroscópicas, assim como nos casos com diagnóstico microscópico de endometriose. Conclui-se que úteros por prolapso, pedículos hemorroidários e quistos sacrococcígeos, são amostras em pode ser realizado apenas exame macroscópico. Este estudo teve como limitações a variabilidade interobservador e a ausência de templates padronizados nas descrições macroscópicas, recomendando-se a implementação destes templates para aprimorar a qualidade do registo macroscópico.porConcordância diagnósticaAchados macroscópicosFollow-upCorrelação entre suspeita clínica e diagnóstico anatomopatológico: importância da análise macroscópicamaster thesis203878221