Quinta, SílviaQueirós, CristinaMarques, AntónioOrvalho, Vera2019-07-112019-07-112017-062182-9535http://hdl.handle.net/10400.22/14332Atualmente as carreiras profissionais são cada vez mais longas e exigentes, e os riscos psicossociais no trabalho têm sido valorizados devido às suas consequências na saúde física e mental dos trabalhadores. Os enfermeiros, pelas exigências emocionais da exposição constante ao sofrimento humano estão vulneráveis ao burnout e depressão, a qual é um dos temas da OMS para 2017. Pretendem-se conhecer os níveis de depressão e de burnout e suas inter-correlações numa amostra de 301 enfermeiros de um hospital do distrito do Porto. Utilizando o Maslach Burnout Inventory e o Beck Depression Inventory encontraram-se níveis baixos de depressão e de burnout, embora exista já 1% da amostra com depressão e 10% com burnout elevado. Existem correlações positivas significativas entre burnout e depressão, com valores preditivos recíprocos de cerca de 30%, sendo a exaustão emocional o principal preditor da depressão. Os resultados alertam para a pertinência de mais investigação num grupo profissional cujo trabalho é de grande responsabilidade e crucial para a vida dos pacientes, pois os níveis de depressão e burnout podem condicionar a saúde física e mental dos enfermeiros e, consequentemente, afetar negativamente a qualidade dos cuidados prestados aos utentes.porDepressãoBurnoutEnfermeirosSaúde no trabalhoOs enfermeiros e a sua saúde no trabalho: a relação entre depressão e burnoutjournal article