Bernardino, SusanaFreitas Santos, JoséCardoso, Catarina2018-04-192018-04-192018 Bernardino, S., Freitas Santos, J., & Cardoso, C. (2018). Empreender no feminino em Portugal: Motivações e obstáculos. European Journal of Applied Business Management, 4(1), 101-117.2183-5594http://hdl.handle.net/10400.22/11402Propósito: Este artigo tem como objetivo estudar a prática do empreendedorismo feminino (EF) em Portugal, em particular compreender o que leva as mulheres empreendedoras a criarem o seu próprio negócio e identificar os principais obstáculos com que se deparam na criação e gestão dos seus negócios. Desenho/metodologia/abordagem: A metodologia adotada é qualitativa, realizada com base em estudos de caso a seis empreendedoras portuguesas de diferentes áreas de atividade residentes no norte do país. Resultados: Os resultados mostram que a maioria das entrevistadas empreende pela possibilidade de se tornar dona do seu próprio destino e de poder gerir livremente o tempo ao seu dispor. No entanto, a maioria das entrevistadas consideram que quando estavam empregadas era mais simples conciliar a vida familiar com a vida profissional. A questão burocrática foi a mais referida como barreira ao início da atividade. Verifica-se ainda que a maioria das empreendedoras não sente qualquer discriminação de género. Limitações da investigação: Como principais limitações apontam-se a natureza exploratória da investigação e a concentração das entrevistas no norte do País. Implicações práticas: O conhecimento sobre o EF é importante para que os poderes públicos possam conceber políticas que estimulem de uma forma eficaz a criação de novos negócios. Originalidade/valor: O EF é uma área com enorme potencial em termos de criação de valor. No entanto, os estudos empíricos existentes sobre as motivações e obstáculos para a prática do EF são ainda escassos. Este artigo oferece um estudo em profundidade do tema, com base no testemunho de mulheres empreendedoras.porEmpreendedorismoGéneroMulherPortugalEmpreender no feminino em Portugal: motivações e obstáculosjournal article10400.22/11402