Cerqueira, Maria de Fátima Araújo MagalhãesMedeiros, RuiCampos, Carla Manuela Moutinho SilvaLopes, Maria Inês Dias2024-01-252024-05-242023-11-24http://hdl.handle.net/10400.22/24695Plantas do género Arrabidaea são utilizadas na medicina popular (1). Estudos mostraram o efeito de flavonoides diméricos obtidos de Arrabidaea brachypoda contra protozoários da família Trypanosomatidae (1,2). Neste trabalho foi avaliada a atividade antimicrobiana de um extrato hidroetanólico (RAB), e da sua fração apolar obtida com diclorometano (RAB-DCM) e de três flavonoides diméricos – braquidina (Br) A, B e C, isolados desta fração. Todos inibiram o crescimento de Staphylococcus aureus sensíveis à meticilina (MSSA) usados: ATCC 29213 e V459. Nenhum foi ativo contra as leveduras testadas (Candida albicans, C. krusei e Cryptococcus neoformans) ou bactérias Gram-negativas (Escherichia coli). Br C foi a mais ativa em S. aureus ATCC 29212 (Concentração Inibitória Mínima – CIM - 12,0 μM) e a Concentração Mínima Letal (CML) indicou um efeito bacteriostático. O composto Br C provocou uma diminuição significativa dos halos de DNase e uma redução de 90% na atividade da catalase à concentração de 1/2 MIC. A atividade anti-inflamatória mostrou que o extrato RAB-DCM inibiu a produção de óxido nítrico por macrófagos RAW264.7 estimulados com LPS. Quanto ao efeito tóxico contra fibroblastos humanos, nenhum composto usado afetou significativamente a viabilidade celular. Os resultados deste trabalho destacam a potencial atividade antimicrobiana da braquidina C.porFlavonoides diméricosAntimicrobianoMecanismo de açãoConcentração mínima inibitóriaFatores de virulênciaAtividade antimicrobiana de compostos flavonoides diméricosmaster thesis203470575