Martins, B.Rigor, J.Rocha, A. C.Dias, M. C.Luís, CarlaBaylina, PilarMendes--Martins, D.Fernandes, Rúben2024-11-192024-11-192021-03Martins, B., Rigor, J., Rocha, A. C., Dias, M. C., Luís, C., Baylina, P., Mendes-Martins, D., & Fernandes, R. (2021). Stress oxidativo em diabéticos com fígado gordo não-alcoólico. 17º Congresso Português de Diabetologia, Revista Portuguesa de Diabetes. 2021; 16 (1) Suppl, 83.http://hdl.handle.net/10400.22/26417O fígado gordo não-alcoólico (FGNA) é caracterizado pela acumulação excessiva de gordura, especialmente triglicerídeos, nos hepatócitos. Estima-se que a prevalência de FGNA em todo o mundo seja aproximadamente 25%. A prevalência de FGNA em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é consideravelmente superior em relação aos indivíduos com diabetes mellitus tipo 1, sendo aproximadamente 70%. No entanto, há relatos da existência de uma ampla variação (21% - 87%) que depende de distintos fatores. O aumento de glicose intra-hepática e de piruvato aumentam o fluxo metabólico oxidativo, bem como a biogénese de gordura intra-hepática. Esta acumulação de gordura resulta em stress oxidativo e consequente indução de inflamação crónica e necrose. Compreender o envolvimento da superóxido dismutase 1 e da catalase no estado oxidativo total em diabéticos com FGNA. Os níveis de stress oxidativo são significativamente superiores em diabéticos com FGNA em relação aos indivíduos saudáveis. Como o FGNA representa um problema crescente, principalmente nas sociedades ocidentais, é prioritário encontrar um método acessível e reprodutível para diagnosticar precocemente o FGNA, melhorando a gestão clínica do doente. Caso esta patologia não seja tratada adequadamente, pode progredir para esteatohepatite não alcoólica, cirrose ou hepatocarcinoma.porStress oxidativoDiabéticoFígado gordoStress oxidativo em diabéticos com fígado gordo não-alcoólicoconference object