Lopes, Ana PaulaSoares, Filomena Baptista2020-01-302020-01-302019978-972-8688-94-3http://hdl.handle.net/10400.22/15419O modelo de ensino invertido (flipped classroom) tem atraído a atenção da comunidade educacional global, em particular de muitos docentes e investigadores em várias instituições de ensino superior (IES). Este novo esquema organizacional para o paradigma do ensino-aprendizagem, representa a inversão pedagógica do processo académico tradicional. O primeiro contacto dos estudantes com os temas em estudo, é realizado fora do limite das “quatro paredes” da sala de aula, e o papel do professor é transformado numa espécie de guia/orientador/facilitador, conduzindo o estudante através do seu percurso de aprendizagem, evitando “caminhar” em paralelo, ou mesmo à frente (abrindo o caminho e levando o estudante atrás). Neste contexto, o professor deve indicar o caminho a percorrer, motivar o estudante para a construção do seu próprio conhecimento, deixando-o abrir o caminho, acompanhando e apoiando, monitorando constante e atentamente os resultados da aprendizagem. O tempo de aula é utilizado com discussões abertas, a resolver tarefas e problemas de aplicação, esclarecer as bases de teóricas (pré-analisadas e preparadas), num ambiente colaborativo, de modo a envolver os estudantes no seu processo de aprendizagem. Neste artigo, apresentam-se os resultados obtidos durante a implementação deste modelo de ensino invertido numa unidade curricular (UC) de Matemática Financeira, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAP), analisando as expectativas e feedback dos participantes e de todos os estudantes inscritos nesta UC, comparando os resultados de dois grupos – grupo metodologia ensino invertido e grupo metodologia tradicional, este último funcionou como grupo de controle.porFlipped classroomB-learningSala de aula invertidaRecursos educacionais abertosEnsino SuperiorVídeo-aulasEnsino invertido: uma experiência e análise de resultadosother